quarta-feira, 6 de junho de 2018

Analfabetismo afeta 11,5 milhões no Brasil




Foi estipulado pelo Plano Nacional de Educação que em 2015 o índice de analfabetos da população maior que 15 anos não ultrapassasse 6,5%. Os dados mais recentes são de 2017: 7,2% dessa fatia da sociedade ainda não sabe ler nem escrever.
São 11,5 milhões de brasileiros que atingem índices ainda maiores em cortes específicos: 19,3% dos que têm 60 anos ou mais; 9,3% entre pretos e pardos. No Nordeste, o índice é altíssimo: 14,5% da população é analfabeta. Os menores percentuais são do Sul e Sudeste: 3,5% cada.
Mas a situação é ainda mais grave. Vivemos no tempo do analfabetismo funcional, esse nome chique e pomposo que significa, na prática, que uma pessoa sabe interpretar os códigos linguísticos, sabe que B mais A é igual a BA, mas mesmo assim não tem habilidade de compreender sentenças simples. Sabe ler, consegue escrever, mas isso não se aplica em frases, textos e por aí vai. Mas não pense que estou a citar classes sociais menos favorecidas, entre estudantes universitários alcança a marca de 38%.
Um analfabeto funcional, que não entende lhufas do que está lendo e não consegue comunicar um texto escrito pode ser, por exemplo, deputado e tratar da legislatura do país.
Triste, muito triste.

babio campana 

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