O objetivo é diminuir o número de crianças obesas no Brasil, que aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos
A Comissão de Constituição e Justiça vai analisar proposta (PL
1755/07) que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação
básica públicas e privadas. O objetivo é diminuir o número de crianças
obesas no Brasil, que aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos.
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, 23,4 por cento dos brasileiros com mais de 18 anos consumiam refrigerantes pelo menos cinco dias por semana. Esse hábito era mais frequente entre os homens (26,6%) do que entre as mulheres (20,5%). Em 2015, dados do Ministério da Saúde mostraram que o consumo caiu para 21 % dos entrevistados.
Os refrigerantes são uma das maiores fontes de açúcar, com uma média de 36 gramas em uma lata.
A relatora do projeto na Comissão de Seguridade Social, deputada Zenaide Maia, do PR do Rio Grande do Norte, afirma que o excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir dos 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. Segundo ela, é preciso evitar que esse consumo se torne um hábito já na infância e, por isso, os refrigerantes não devem ser vendidos nas escolas.
"Tira o mau hábito alimentar de refrigerante. Porque a gente sabe que tem outros produtos também que causam obesidade, como coxinhas e frituras, mas eles são alimentos. E o refrigerante não pode ser considerado alimento."
A proposta que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas da educação básica já foi aprovada nas Comissões de Seguridade Social e de Educação e Cultura. Agora deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Depois, segue para o Plenário.
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, 23,4 por cento dos brasileiros com mais de 18 anos consumiam refrigerantes pelo menos cinco dias por semana. Esse hábito era mais frequente entre os homens (26,6%) do que entre as mulheres (20,5%). Em 2015, dados do Ministério da Saúde mostraram que o consumo caiu para 21 % dos entrevistados.
Os refrigerantes são uma das maiores fontes de açúcar, com uma média de 36 gramas em uma lata.
A relatora do projeto na Comissão de Seguridade Social, deputada Zenaide Maia, do PR do Rio Grande do Norte, afirma que o excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir dos 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. Segundo ela, é preciso evitar que esse consumo se torne um hábito já na infância e, por isso, os refrigerantes não devem ser vendidos nas escolas.
"Tira o mau hábito alimentar de refrigerante. Porque a gente sabe que tem outros produtos também que causam obesidade, como coxinhas e frituras, mas eles são alimentos. E o refrigerante não pode ser considerado alimento."
A proposta que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas da educação básica já foi aprovada nas Comissões de Seguridade Social e de Educação e Cultura. Agora deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Depois, segue para o Plenário.
Reportagem - Karla Alessandra
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