O presidente Michel Temer disse que está avaliando se é possível 
atender também a demanda dos municípios em relação às dívidas com a 
União. “Nós temos repetido que a repactuação (da dívida) dos Estados 
traz benefícios aos municípios. A questão específica dos municípios nós 
vamos estudar, mas eu não quero adiantar nada”, afirmou. “Em um país 
democrático, os Estados são fortes. E é preciso fortalecer os municípios
 também.” As informações são do Estadão.
Temer disse acreditar que a repactuação da dívida com os Estados pode
 ajudar a “tirar o País da crise”. O presidente reiterou que tem 
consciência de sua interinidade, mas age como se fosse presidente 
efetivo. “Se não agisse como efetivo, não faria a repactuação da dívida 
dos Estados. Respeito o Senado, mas vou governar pensando no bem do 
povo”, comentou.
Na entrevista ao Estadão, Temer afirmou que recebeu uma “herança um 
pouco mais complicada do que imaginava” do governo anterior de Dilma 
Rousseff. “Eu tive pouca atuação nas políticas públicas durante estes 
mais de cinco anos enquanto vice-presidente. Foi uma realidade 
problemática com a qual me deparei, digamos desconhecida.”
O presidente disse que a parte “mais difícil” da herança recebida são
 os altos índices de desemprego. “Estamos com quase 12 milhões de 
desempregados, esta é herança mais difícil. Mas nós estamos tomando 
rapidamente medidas para recuperar a economia e podemos recuperar a 
credibilidade se recuperarmos o emprego”, afirmou. Temer reforçou ainda 
que é preciso primeiro cortar na carne “do que onerar o cidadão”.
 
 
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