Peixe saiu na frente com gol aos 41 segundos de jogo em falha de Denis e fechou caixão com golaço de Lucas Lima
Em uma ação contra a violência nos estádios, Santos e São Paulo
chegaram ao Pacaembu no mesmo ônibus. Mas a camaradagem, em muitos
momentos, foi confundida com filantropia e, em outros, deixada de lado
nos entreveros que marcaram a partida. Em campo, o Tricolor abusou das
"entregadas" e saiu com uma pancada: 3 a 0 Peixe, que com o resultado
voltou a integrar o G4 do Campeonato Brasileiro, empurrando o rival mais
para baixo na tabela.
Santista, agradeça a Denis. O goleiro do São Paulo até parece que foi
sentado ao lado de Vitor Bueno. Aos 41 segundos de jogo, no primeiro
ataque alvinegro, o camisa 1 foi estranho para interceptar o chute de
Thiago Maia e soltou a bola com o gol escancarado nos pés de Bueno. Um
presentão.
O São Paulo não mudou a forma de jogar com o gol e até conseguiu equilibrar forças. Mas fica difícil ganhar um jogo com atuações tão desastrosas dos laterais e volantes, todos jovens. Caramelo e Matheus Reis permitiram aos santistas ir para o abraço. Toda descida do time de Dorival Júnior pelos lados era perigosa. Assim saiu o segundo gol, em cruzamento de Victor Ferraz complementado por Rodrigão. Lugano não chegou na bola, Caramelo dormiu. Já Artur e João Schmidt, de volantes, erraram muito e saíram pouco. É muito presente.
Com um time misto, até sem Ganso, poupado, o São Paulo mostrou organização, mas pouca inspiração. A exceção foi o menino Luiz Araújo. Aos 19 anos, aproveitou-se melhor dos vacilos santistas, usando de sua habilidade para dar trabalho a Vanderlei, supremo na partida. O goleiro santista também interceptou Lugano e Calleri. Era dia de Peixe.
O Santos novamente demonstrou toque de bola apurado, como quer seu técnico e como reza a cartilha do maestro Lucas Lima. O símbolo de sua superioridade foi um lindo chapéu do camisa 20 em João Schmidt e o golaço de falta já no fim. E poderia ter ter feito placar mais elástico se tivesse mais ímpeto ofensivo. Nada que importe, claro.
A mancha do que seria o "clássico da paz" veio com o desentendimento dos santistas com Lugano. O uruguaio se envolveu em confusão com Gabigol e Lucas Lima. Houve empurra-empurra e toda aquela parte que não serve de exemplo a ninguém. Cena que se repetiu logo depois, em disputa de Calleri com Vanderlei, que deixou o goleiro no chão. Lugano ainda foi expulso após o 3 a 0. Ainda bem que os times não voltaram juntos para casa.
O São Paulo não mudou a forma de jogar com o gol e até conseguiu equilibrar forças. Mas fica difícil ganhar um jogo com atuações tão desastrosas dos laterais e volantes, todos jovens. Caramelo e Matheus Reis permitiram aos santistas ir para o abraço. Toda descida do time de Dorival Júnior pelos lados era perigosa. Assim saiu o segundo gol, em cruzamento de Victor Ferraz complementado por Rodrigão. Lugano não chegou na bola, Caramelo dormiu. Já Artur e João Schmidt, de volantes, erraram muito e saíram pouco. É muito presente.
Com um time misto, até sem Ganso, poupado, o São Paulo mostrou organização, mas pouca inspiração. A exceção foi o menino Luiz Araújo. Aos 19 anos, aproveitou-se melhor dos vacilos santistas, usando de sua habilidade para dar trabalho a Vanderlei, supremo na partida. O goleiro santista também interceptou Lugano e Calleri. Era dia de Peixe.
O Santos novamente demonstrou toque de bola apurado, como quer seu técnico e como reza a cartilha do maestro Lucas Lima. O símbolo de sua superioridade foi um lindo chapéu do camisa 20 em João Schmidt e o golaço de falta já no fim. E poderia ter ter feito placar mais elástico se tivesse mais ímpeto ofensivo. Nada que importe, claro.
A mancha do que seria o "clássico da paz" veio com o desentendimento dos santistas com Lugano. O uruguaio se envolveu em confusão com Gabigol e Lucas Lima. Houve empurra-empurra e toda aquela parte que não serve de exemplo a ninguém. Cena que se repetiu logo depois, em disputa de Calleri com Vanderlei, que deixou o goleiro no chão. Lugano ainda foi expulso após o 3 a 0. Ainda bem que os times não voltaram juntos para casa.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro : Raphael Claus (SP)
Auxiliares : Danilo Simon Manis (SP) e Miguel Ribeiro da Costa (SP)
Cartões amarelos: Gabigol, Lucas Lima (SAN), Calleri, Hudson, Lugano (SAO)
Cartão vermelho: Lugano (SAO)
Público e renda: 19.740 pagantes / R$ 862.720,00
Gols: Vitor Bueno 1'/1°T (1-0); Rodrigão 38' 1ºT (2-0); Lucas Lima 44' 2ºT (3-0)
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Caju 46' 2ºT), Renato, Vitor Bueno (Yuri 33' 2ºT) e Lucas Lima (Jean Mota 46' 2ºT); Gabigol e Rodrigão. Técnico : Dorival Júnior
SÃO PAULO: Denis; Caramelo, Maicon, Lugano e Matheus Reis; João Schmidt, Artur (Hudson 18' 2ºT), Luiz Araújo (Carlinhos 18' 2ºT) e Michel Bastos; Calleri e Ytalo (Daniel 31' 2ºT). Técnico : Edgardo Bauza
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