segunda-feira, 20 de junho de 2016

Com alta dos preços, cada ida ao mercado dá um susto no consumidor


Segundo o Disque Economia, em um ano, dos 260 produtos pesquisados, 230 apresentaram alta

  Ana Ehlert/ bem paraná 


Os supermercados têm se transformado em um grande vilão para a dona de casa, que, a cada ida, leva um susto, tal os reajustes de preço que encontra. E a alta é generalizada. Considerando os valores dos 260 itens pesquisados diariamente nos supermercados de Curitiba, 230 ficaram mais caros no período que vai de maio de 2015 a 17 de junho deste ano, segundo o acompanhamento registrado pelo Disque Economia, Serviço da Secretaria de Abastecimento da Prefetura de Curitiba.
Compõem essa listagem produtos de primeira necessidade, como alimentos, hortifrutigranjeiros, material de limpeza e higiene.
Além do feijão, que ficou no período ficou 71,85% (alta de 33,46% só neste ano), o arroz branco (46,77%), arroz parboilizado (56,76%), açúcar refinado (47,08%), farinha de trigo (21,26%),leite pasteurizado (60,98%), leite longa vida integral (61,39%), mateiga (49,80%), margarina (38,82%), café almofada (25,33%), chá para infusão (15,36%) e óleo de soja (13,64%). Isso apenas para citar os produtos mais básicos do dia a dia.
No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, ficou em 9,32%.
A explicação para os aumentos dos preços de modo geral está no clima e na cotação do dólar, que empurrou para o alto os custos dos insumos de vários produtos, como o leite e carnes. No ano passado tivemos o fenômeno El Niño que proporcionou água, calor e seca em fases não favoráveis às culturas. Com isso, várias culturas foram prejudicadas. Algumas já apresentavam problemas, com redução da área plantada em detrimento de outras culturas mais rentáveis.

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