Redação Bonde com AEN
A
indústria de transformação do Paraná é a terceira mais forte do País,
atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Puxado pelos setores de
alimentos, madeireiro, automotivo e de papel e celulose, o Estado foi
responsável, em 2014, por 8,3% do Valor da Transformação Industrial
(VTI) do Brasil.
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
O Paraná somou VTI de R$ 79,1 bilhões, à frente de outras economias importantes, como Rio Grande do Sul (R$ 78,9 bilhões ) e Rio de Janeiro (R$ 70,1 bilhões). O VTI mede a diferença entre a receita bruta e os custos das operações das indústrias. São Paulo ficou em primeiro lugar, com R$ 360,9 bilhões, e Minas Gerais ficou em segundo, com R$ 91,4 bilhões.
O Estado vem ganhando espaço na indústria de transformação do País, embalado pelo avanço da economia paranaense - que se tornou a quarta maior do cenário nacional em 2013 - e o pelo novo ciclo de investimentos atraídos pelo programa de incentivos Paraná Competitivo.
"O Paraná tem apenas 5% da população brasileira, mas representa 8,3% no valor da transformação da indústria. Ou seja, esse setor tem uma força maior no Estado", lembra o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Julio Suzuki Júnior.
Em 2010, o Estado tinha um VTI de R$ 56,2 bilhões e uma participação de 7,7% no País. O Estado era o quarto colocado na indústria da transformação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em quatro anos, o VTI do Paraná cresceu 40%.
"Esse avanço reflete a qualidade da indústria do Estado e sua diversificação, o que ajuda também o Paraná a ter uma resistência maior à crise econômica", diz o economista. Essa é a terceira vez que o Paraná fica em terceiro lugar no ranking nacional. A primeira foi em 2011 e a segunda no ano passado.
Posição
Setorialmente, o Estado se destaca na indústria madeireira, a maior do Brasil, e nos segmentos automotivo, alimentício e de papel e celulose, nos quais ocupa o segundo lugar no ranking nacional de valor da transformação.
A indústria de alimentos é a que tem maior participação, com VTI de R$ 19,3 bilhões, puxada pelo desenvolvimento do setor de carnes e pelo investimento das cooperativas agropecuárias.
Com a segunda maior participação está a indústria de veículos automotores, com R$ 13,6 bilhões e, em terceiro lugar, vem a indústria de petróleo e de biocombustíveis, com R$ 7,54 bilhões.
Mas ainda há outros setores com participação significativa, como de máquinas e equipamentos, com R$ 3,74 bilhões de VTI; papel e celulose (R$ 3,57 bilhões); vestuário ( R$ 3,15 bilhões); madeireiro (R$ 2,77 bilhões), indústria de produção de minerais não metálicos (R$ 2,82 bilhões) e moveleiro (R$ 2,57 bilhões).
De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, a indústria do Paraná é diversificada não apenas por setor, mas também geograficamente. O novo ciclo de industrialização do Estado pulverizou investimentos, principalmente no Interior, com projetos como o da Klabin, em Ortigueira, a Ambev e a fabricante de caminhões em Ponta Grossa, além dos investimentos dos frigoríficos na região Oeste do Estado.
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
O Paraná somou VTI de R$ 79,1 bilhões, à frente de outras economias importantes, como Rio Grande do Sul (R$ 78,9 bilhões ) e Rio de Janeiro (R$ 70,1 bilhões). O VTI mede a diferença entre a receita bruta e os custos das operações das indústrias. São Paulo ficou em primeiro lugar, com R$ 360,9 bilhões, e Minas Gerais ficou em segundo, com R$ 91,4 bilhões.
O Estado vem ganhando espaço na indústria de transformação do País, embalado pelo avanço da economia paranaense - que se tornou a quarta maior do cenário nacional em 2013 - e o pelo novo ciclo de investimentos atraídos pelo programa de incentivos Paraná Competitivo.
"O Paraná tem apenas 5% da população brasileira, mas representa 8,3% no valor da transformação da indústria. Ou seja, esse setor tem uma força maior no Estado", lembra o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Julio Suzuki Júnior.
Em 2010, o Estado tinha um VTI de R$ 56,2 bilhões e uma participação de 7,7% no País. O Estado era o quarto colocado na indústria da transformação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em quatro anos, o VTI do Paraná cresceu 40%.
"Esse avanço reflete a qualidade da indústria do Estado e sua diversificação, o que ajuda também o Paraná a ter uma resistência maior à crise econômica", diz o economista. Essa é a terceira vez que o Paraná fica em terceiro lugar no ranking nacional. A primeira foi em 2011 e a segunda no ano passado.
Posição
Setorialmente, o Estado se destaca na indústria madeireira, a maior do Brasil, e nos segmentos automotivo, alimentício e de papel e celulose, nos quais ocupa o segundo lugar no ranking nacional de valor da transformação.
A indústria de alimentos é a que tem maior participação, com VTI de R$ 19,3 bilhões, puxada pelo desenvolvimento do setor de carnes e pelo investimento das cooperativas agropecuárias.
Com a segunda maior participação está a indústria de veículos automotores, com R$ 13,6 bilhões e, em terceiro lugar, vem a indústria de petróleo e de biocombustíveis, com R$ 7,54 bilhões.
Mas ainda há outros setores com participação significativa, como de máquinas e equipamentos, com R$ 3,74 bilhões de VTI; papel e celulose (R$ 3,57 bilhões); vestuário ( R$ 3,15 bilhões); madeireiro (R$ 2,77 bilhões), indústria de produção de minerais não metálicos (R$ 2,82 bilhões) e moveleiro (R$ 2,57 bilhões).
De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, a indústria do Paraná é diversificada não apenas por setor, mas também geograficamente. O novo ciclo de industrialização do Estado pulverizou investimentos, principalmente no Interior, com projetos como o da Klabin, em Ortigueira, a Ambev e a fabricante de caminhões em Ponta Grossa, além dos investimentos dos frigoríficos na região Oeste do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário