O presidente em exercício, Michel Temer, minimizou o resultado da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que revelou um baixo índice da aprovação do seu governo. Segundo interlocutores, o resultado era esperado devido “ao pouco tempo” de gestão do peemedebista.
Além disso, fontes ligadas ao presidente, ressaltaram que o resultado
mostra um melhor posicionamento de Temer em relação à presidente
afastada Dilma Rousseff.
Segundo a pesquisa, porcentagem da população que considera a gestão
provisória do presidente em exercício Michel Temer boa ou ótima é de
apenas 13%. A parcela dos entrevistados que avalia a atual gestão como
ruim ou péssima é de 39%. Já os que consideram o governo regular são
36%. Outros 13% não souberam ou não quiseram responder. Todas as
variações ocorreram dentro da margem de erro máxima de dois pontos
porcentuais.
Em relação à Dilma, a pesquisa mostrou que 44% consideram a gestão
Temer igual a da presidente afastada. Outros 25% avaliam que a atuação
do presidente em exercício é pior do que a sua antecessora; 23% disseram
que a gestão de Temer é melhor do que a de Dilma; e 8% não souberam ou
não quiserem responder. Na última pesquisa divulgada pelo CNI, em março,
a porcentagem da população que desaprovava maneira de Dilma governar
era de 82%. Já os que consideravam o governo Dilma ruim ou péssimo eram
69%.
Para o Planalto, a pesquisa ainda “espelha a rejeição da classe
política e não do governo”. Apesar de tentar relativizar, interlocutores
reconhecem que o presidente em exercício teve o desgaste com a saída de
ministros e dizem que “até o impeachment ele precisa ter cautela nas
ações, pois não pode deixar a rejeição aumentar”.
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