Material que chega ao estudante pode vir de diversas maneiras. Atualmente, a principal delas é a internet.
- Por Redação / tribuna paraná
É cada vez maior o número de cursos a distância ofertados em
todo o país. O EAD é um método de ensino em que mais de 70% do conteúdo é
desenvolvido por meio de atividades que não exigem a presença do aluno
em uma sala de aula. O material que chega ao estudante pode vir de
diversas maneiras. Atualmente, a principal delas é a internet. A
modalidade, muitas vezes gratuita ou com baixo custo, está presente em
quase todos os níveis de ensino: médio e técnico, graduação,
especialização e cursos profissionalizantes. Além deles, existem os
cursos livres, como preparatórios para concursos, cursos de idiomas e
corporativos.
Para o consultor do Sebrae, João Luís de Moura, as pessoas têm optado
pelo método de ensino devido a dois grandes motivos. “A principal
vantagem é a economia de tempo e financeira. Da mesma maneira que não
precisa se deslocar até um local, também não gasta com combustível ou
transporte, por exemplo”.
A outra vantagem apontada pelo especialista é a questão da
flexibilidade. “Quem estuda a distância pode escolher quando e como. O
aluno não tem horário fixo para o estudo, pode fazer suas outras tarefas
e assistir a aula assim que consegue tempo”.
Estudar a distância é mais fácil?
“Não. Muito pelo contrário, quem não está em uma instituição de
ensino precisa ter ainda mais disciplina pessoal. Mesmo que não haja
horários estabelecidos, é importante que o aluno defina prazo para suas
atividades e não fique postergando as obrigações. Infelizmente, muita
gente não está preparada para isso. Dessa maneira, vemos que o número de
pessoas que conclui os cursos não acompanha o índice de inscritos e
muitos abandonam durante o caminho porque não estavam prontos ou não
foram suficientemente dedicados”, explica o consultor.
De acordo com o censo 2015 da Abed (Associação Brasileira de Ensino a
Distância), a taxa de desistência na modalidade gira entre 26% e 50% em
quase metade dos cursos (40%). As instituições de ensino consultadas
pela Abed apontam a falta de tempo como principal fator. Em seguida, as
finanças despontam como motivo para a evasão.
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