Por Elizangela Jubanski / banda b
Há esperança. A agilidade de um assaltante em furtar um Ônix
Chevrolet de dentro do pátio de um centro tecnológico, em Curitiba, foi
inversamente proporcional a coragem de levá-lo. Já na direção do carro, o
ladrão olhou para o banco de trás e foi tomado por um sentimento de
culpa. Ele estacionou o veículo e ligou para a Polícia Militar (PM).
“Venham buscar, vou deixar esse carro aqui”, disse aos policiais da
Central de Operações.
Livros, arquivos, pastas encadernadas e trabalhos escolares. Foi o
que comoveu o ‘senhor ladrão bonzinho’, que dirigiu o Ônix até a rua
Otávio Saldanha Mazza, rápida do Pinheirinho, estacionou em frente a uma
concessionária e buscou um telefone público para acionar a PM.
Segundo policiais, ele mesmo ligou para a polícia, contou que tinha
furtado o carro de dentro de um pátio, mas se arrependeu por acreditar
que aquela ação resultaria em perdas para o estudante, dono do carro. A
viatura chegou em poucos minutos, mas o assaltante comovido já tinha ido
embora. O carro foi entregue a dona, uma estudante de Odontologia, que
ainda não sabia do furto. Em depoimento emocionante à Banda B, a
universitária disse que sente feliz e uma pessoa melhor. “Ontem antes de
dormir, além de agradecer muito a Deus por essa graça, eu também rezei
muito pela vida desse rapaz, pois tenho certeza que ele precisava de
minhas orações”, escreveu. Sim, há esperança.
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