Magaléa Mazziotti - Grupo Folha
A
força política da família Barros e do secretário de desenvolvimento
urbano, Ratinho Júnior (PSC) foram determinantes nos resultados do
primeiro turno das principais cidades paranaenses, bem como nos
municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Para o cientista político da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Leonardo Rocha, a redução do tempo de campanha eleitoral diminuiu a oportunidade de se pensar na política. "Infelizmente só se discute política no Brasil no período eleitoral. Com o tempo reduzido de campanha e na TV, muitos se surpreenderam com o dia da votação, o que foi um fator a mais no Paraná para confirmar na urna um voto conservador e provinciano que caracteriza o comportamento do eleitor do estado, que opta por um voto familiar", aponta.
Para Rocha, a Operação Lava-Jato e toda a crise econômica não serviram para a oposição perder força especificamente no Paraná, porque o "PT nunca representou uma grande força política em várias regiões do Estado".
Alinhado ao raciocínio de Rocha, o cientista político da UFPR, Márcio Carlomagno, também atribui essa convergência "à histórica forma familiar de se fazer política no Paraná". Entretanto, o segundo turno em Maringá, na análise do especialista, será extremamente acirrado.
"Mesmo com todo o protagonismo político dos Barros em franca ascensão, tanto no cenário nacional, com o ministro da saúde Ricardo Barros, quanto no Estado, com a Cida no cargo de vice-governadora e o bom desempenho de Maria Victória no pleito da Capital, a diferença de votos deste primeiro turno e a situação de Sílvio Barros (PP) exigirá um grande esforço no segundo turno para que ele seja eleito", constata.
O irmã do ministro da saúde recebeu 39,9% dos votos válidos (77.196 votos) e disputará o segundo turno com Ulisses Maia (PDT), que totalizou 28,87% dos votos válidos (56.156).
Foz do Iguaçu
Na contramão de um voto em ficha limpa, 58.163 eleitores de Foz do Iguaçu escolheram o candidato impugnado Paulo Mac Donald (PDT). Com isso, Chico Brasileiro, do PSD, que recebeu a segunda maior votação, com 54.488 votos (67,88% ), deve assumir a prefeitura.
Região Metropolitana de Curitiba
O candidato a prefeito de Araucária Hissam (PPS) foi eleito neste domingo (2) com 52,49% dos votos (37.206). A candidata Rosane (PV) obteve 21,65% (15.347). "A ação de Hissan nas rede sociais chamou atenção, bem como a perda de espaço de uma candidata como a Rosane que corre o risco de ficar no ostracismo", acredita Rocha.
O candidato Toninho da Farmácia (PSC) foi eleito com 53,31% dos votos válidos (61.484) em São José dos Pinhais. O segundo colocado, Sylvio Monteiro (PTB) ficou com 34,82% dos votos (40.157).
Cascavel
O deputado estadual Leonardo Paranhos (PSC) arrebatou 51,17% dos votos válidos (86.099) e levou a prefeitura de Cascavel no primeiro turno sobre o candidato Márcio Pacheco (PPL), que teve 33,43% dos votos válidos (56.260).
Ponta Grossa
A cidade também terá segundo turno entre os candidatos Marcelo Rangel (PPS), que teve 47,68% dos votos válidos (84.032), e Aliel Machado (Rede), que reuniu 28,15% dos votos (49.611). "O que chama atenção em Ponta Grossa foi a expressiva votação do deputado federal Aliel, um candidato independente, e que votou contra ao impeachment de Dilma", destaca Carlomagno.
Ponta Grossa teve registro de incêndio em um dos principais locais de votação, o Colégio Estadual Elzira Correia de Sá. Duas urnas foram danificadas e foram substituídas. A eleição ocorreu normalmente, sem precisar transferir nenhuma urna. O incêndio será investigado.
Guarapuava
O prefeito Cesar Silvestri Filho (PPS) foi re-eleito com 60,07% dos votos válidos (57.969). O segundo colocado foi o Dr. Antenor (PT), que recebeu 33,93% dos votos (32.740).
Para o cientista político da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Leonardo Rocha, a redução do tempo de campanha eleitoral diminuiu a oportunidade de se pensar na política. "Infelizmente só se discute política no Brasil no período eleitoral. Com o tempo reduzido de campanha e na TV, muitos se surpreenderam com o dia da votação, o que foi um fator a mais no Paraná para confirmar na urna um voto conservador e provinciano que caracteriza o comportamento do eleitor do estado, que opta por um voto familiar", aponta.
Para Rocha, a Operação Lava-Jato e toda a crise econômica não serviram para a oposição perder força especificamente no Paraná, porque o "PT nunca representou uma grande força política em várias regiões do Estado".
Alinhado ao raciocínio de Rocha, o cientista político da UFPR, Márcio Carlomagno, também atribui essa convergência "à histórica forma familiar de se fazer política no Paraná". Entretanto, o segundo turno em Maringá, na análise do especialista, será extremamente acirrado.
"Mesmo com todo o protagonismo político dos Barros em franca ascensão, tanto no cenário nacional, com o ministro da saúde Ricardo Barros, quanto no Estado, com a Cida no cargo de vice-governadora e o bom desempenho de Maria Victória no pleito da Capital, a diferença de votos deste primeiro turno e a situação de Sílvio Barros (PP) exigirá um grande esforço no segundo turno para que ele seja eleito", constata.
O irmã do ministro da saúde recebeu 39,9% dos votos válidos (77.196 votos) e disputará o segundo turno com Ulisses Maia (PDT), que totalizou 28,87% dos votos válidos (56.156).
Foz do Iguaçu
Na contramão de um voto em ficha limpa, 58.163 eleitores de Foz do Iguaçu escolheram o candidato impugnado Paulo Mac Donald (PDT). Com isso, Chico Brasileiro, do PSD, que recebeu a segunda maior votação, com 54.488 votos (67,88% ), deve assumir a prefeitura.
Região Metropolitana de Curitiba
O candidato a prefeito de Araucária Hissam (PPS) foi eleito neste domingo (2) com 52,49% dos votos (37.206). A candidata Rosane (PV) obteve 21,65% (15.347). "A ação de Hissan nas rede sociais chamou atenção, bem como a perda de espaço de uma candidata como a Rosane que corre o risco de ficar no ostracismo", acredita Rocha.
O candidato Toninho da Farmácia (PSC) foi eleito com 53,31% dos votos válidos (61.484) em São José dos Pinhais. O segundo colocado, Sylvio Monteiro (PTB) ficou com 34,82% dos votos (40.157).
Cascavel
O deputado estadual Leonardo Paranhos (PSC) arrebatou 51,17% dos votos válidos (86.099) e levou a prefeitura de Cascavel no primeiro turno sobre o candidato Márcio Pacheco (PPL), que teve 33,43% dos votos válidos (56.260).
Ponta Grossa
A cidade também terá segundo turno entre os candidatos Marcelo Rangel (PPS), que teve 47,68% dos votos válidos (84.032), e Aliel Machado (Rede), que reuniu 28,15% dos votos (49.611). "O que chama atenção em Ponta Grossa foi a expressiva votação do deputado federal Aliel, um candidato independente, e que votou contra ao impeachment de Dilma", destaca Carlomagno.
Ponta Grossa teve registro de incêndio em um dos principais locais de votação, o Colégio Estadual Elzira Correia de Sá. Duas urnas foram danificadas e foram substituídas. A eleição ocorreu normalmente, sem precisar transferir nenhuma urna. O incêndio será investigado.
Guarapuava
O prefeito Cesar Silvestri Filho (PPS) foi re-eleito com 60,07% dos votos válidos (57.969). O segundo colocado foi o Dr. Antenor (PT), que recebeu 33,93% dos votos (32.740).
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