sexta-feira, 14 de julho de 2017

O frio e o aumento das dores


O clima tem grande influência sobre nosso corpo. Assim como utilizamos diferentes temperaturas de forma terapêutica, a variação no tempo influencia todo o nosso organismo, inclusive agravar o quadro de dores crônicas, como aquelas que acometem o joelho e a coluna, que aumentam consideravelmente.
A baixa temperatura consegue alterar a nossa capacidade de lidar com a dor, mudando a percepção dos nossos nervos, fazendo com que enviem a informação do incômodo para o nosso cérebro com maior facilidade. Outro ponto agravante: ocorre a alteração da rigidez do nosso corpo, o que é uma porta aberta para qualquer probleminha se tornar um “ problemão”.
Para se ter uma ideia deste quadro, como o frio altera inclusive a pressão atmosférica e a porcentagem de umidade no ar, essa diferença faz com que o organismo reaja com dores e aumentando a sensação de rigidez muscular. A baixa temperatura também altera a sensibilidade, então qualquer desconforto, já se torna algo mais insistente.
Porém, há quem consiga se manter longe desses desconfortos. Basta observarmos os atletas. Esse público possui uma estrutura melhor preparada para lidar com o frio e situações adversas, até porque eles sempre se aquecem bem antes da atividade física, além dos exercícios frequentes.
Idosos e crianças sofrem mais com a variação da temperatura, porque o corpo deles já tem uma fragilidade e uma certa rigidez. No caso das gestantes, a sensibilidade frente ao frio pode variar mas se a futura mamãe faz atividade física, pode sofrer menos nessa época do ano.
A microfisioterapia, terapia que estimula a autocura através do toque, pode ajudar a diminuir o problema porque ajuda a manter a vitalidade dos tecidos e o movimento e ritmo vital deles, evitando com que essa rigidez altere esse o seu desempenho, e assim agravando os sintomas que essa falta de vitalidade pode trazer. A técnica pode trabalhar de maneira preventiva também evitando com que qualquer fragilidade desses tecidos virem sintomas ou doenças.
Por Fábio Akiyama

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