Os casos
de aids e mortalidade provocada pela doença estão caindo no Brasil, de
acordo com a nova edição do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids do
Ministério da Saúde. A publicação indica que a taxa de mortalidade caiu
cerca de sete por cento desde 2014, quando foi ampliado o acesso ao
tratamento para todos. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, os
números demonstram a eficiência da política de assistência do Ministério
da Saúde, que ampliou o diagnóstico do HIV e diminuiu o tempo de espera
para o inicio do tratamento.
“É
este o trabalho que estamos fazendo, adquirindo medicamentos modernos,
com mais investimentos, e com a mobilização da sociedade a,
especialmente, convencer aqueles que sabem que têm o vírus e que não se
tratam. São mais de 200 mil no Brasil que precisam ser engajados no
tratamento que é gratuito e de alta qualidade. Os jovens são os que mais
estão se expondo a infecção do vírus. Nossa portaria interministerial
Saúde na Escola, que nos permitirá agir em conjunto com as escolas, vai
nos permitir alcançar esse público, orientá-lo e, quem sabe, reverter
essa tendência de crescimento da infecção entre os mais jovens”.
O
perfil da aids revelado pelo boletim do Ministério da Saúde não só
aponta a redução de casos e de mortes pelo vírus HIV no Brasil. Também
mostra que, nos últimos dez anos, a principal forma de transmissão da
doença foi nas relações sexuais entre homem e mulher.
Mas agora, a doença cresce especialmente entre homens que fazem sexo
com outros homens. Para saber mais detalhes sobre o perfil da aids no
Brasil, acesse www.saude.gov.br.
Reportagem, Luiz Philipe Leite.
agencia do radio
Nenhum comentário:
Postar um comentário