Em novembro de 2017, a Cesta Básica de Curitiba calculada pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos
(Dieese) apresentou queda mensal de 1,75%, sendo a quarta maior queda
entre as 17 capitais que apresentaram redução de preços, passando de R$
388,06 para R$ 381,26. Deste modo, a capital paranaense teve o sexto
maior valor entre as capitais pesquisadas. Em 12 meses (comparação de
novembro de 2017 com novembro de 2016), a variação foi de 9,52% e no ano
de 2017 apresentou queda de -6,98%.
O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família
curitibana (1 casal e 2 crianças), foi de R$ 1.143,78 (hum mil cento e
quarenta e três reais e setenta e oito centavos) sendo necessário 1,22
salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e
sua família com alimentação no mês de novembro de 2017. A cesta básica
teve um custo mensal de R$ 381,26, tendo um custo diário de R$ 12,71.
Em novembro de 2017, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 89 horas e 31 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais, tempo inferior às 91 horas e 7 minutos exigidas em outubro de 2017. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 45,02% em outubro de 2017 para 44,23% em novembro de 2017.
No acumulado do ano, a cesta básica de Curitiba apresenta uma variação de -6,98%, sendo a oitava menor queda entre as 21 capitais pesquisadas. Na comparação anual (mesmo mês do ano anterior), a cesta básica de Curitiba teve queda de 9,52%, sendo também a oitava menor queda entre as 21 capitais, todas tiveram redução.
O que mais caiu e o que mais subiu
Dos 13 produtos pesquisados, sete registraram queda em novembro de 2017 em relação a outubro de 2017: o tomate (-15,49%), a banana (-9,23%), o feijão preto (-4,08%), o açúcar (3,97%), o café (-2,04%), a farinha de trigo (-1,48%) e a manteiga (-0,71%). Por outro lado, seis itens tiveram aumento: a batata (15,23%), o óleo de soja (1,31%), o arroz (1,20%), a carne (1,02%), o leite (0,67%) e o pão francês (0,32%).
No acumulado do ano, oito produtos apresentam queda: o feijão preto
(-38,78%), a banana (-38,60%), o açúcar (-21,68%), o arroz (-10,88%), a
farinha de trigo (-8,01%), o leite (7,65%), a carne (-4,04%) e o óleo de
soja (-3,00%). Por outro lado, cinco produtos acumularam altas: o
tomate (19,00%), a batata (16,67%), a manteiga (12,94%), o pão francês
(5,42%) e o café (2,22%).
Ranking nacional
Em novembro, o custo do conjunto de alimentos essenciais apresentou
queda em 17 das 21 cidades onde o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a
Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As retrações mais
intensas foram registradas no Rio de Janeiro (-3,25%), Belém (-2,26%) e
Brasília (-2,12%). No Nordeste, 4 cidades tiveram elevação no valor da
cesta: Aracaju (0,21%), Maceió (0,44%), Recife (0,58%) e Natal (0,96%).
Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 444,16), seguida por São Paulo (R$ 423,23) e Florianópolis (R$ 415,00). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 315,98), João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85).
Em 12 meses, o valor da cesta apresentou redução em todas as cidades pesquisadas. As taxas negativas variaram entre -14,43%, em Campo Grande, e -5,30%, em Porto Alegre.
Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 444,16), seguida por São Paulo (R$ 423,23) e Florianópolis (R$ 415,00). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 315,98), João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85).
Em 12 meses, o valor da cesta apresentou redução em todas as cidades pesquisadas. As taxas negativas variaram entre -14,43%, em Campo Grande, e -5,30%, em Porto Alegre.
Entre janeiro e novembro de 2017, o custo da cesta também diminuiu em todas as capitais, com destaque para as taxas de Belém (-12,65%), Manaus (-12,51%), Cuiabá (11,88%), e Brasília (-11,86%).
Com base na cesta mais cara, que, em novembro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em novembro de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.731,39, ou 3,98 vezes o mínimo de R$ 937,00. Em outubro de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.754,16, ou 4,01 vezes o mínimo vigente. Em novembro de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.940,41 ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.
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