EBC
Cinco ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram até o momento aceitar denúncia
apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 contra o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pelo crime de peculato,
que consiste no desvio de dinheiro público. Para se tornar réu na Corte,
é necessário mais um voto a favor da denúncia.
A sessão continua para que os ministros
possam decidir sobre a prescrição dos crimes de falsificação e uso de
documento falso. A Corte debate as divergências apresentadas nos votos
já proferidos. Votaram até o momento os ministros Edson Fachin, relator,
Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber e Luiz Fux. Faltam os
votos de seis ministros.
A Corte julga nesta tarde denúncia na
qual Renan é acusado de usar um lobista de uma empreiteira para pagar
pensão a uma filha que teve fora do casamento. O peemedebista também é
acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O
caso foi revelado em 2007. Na época, após a denúncia, Renan teve de
renunciar à presidência da Casa.
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