Câmara realizou audiência pública para discutir assaltos com o uso de explosivos e armamentos pesados
A Comissão de Segurança Pública e combate ao Crime Organizado
da Câmara realizou audiência pública para discutir o assalto a
carros-fortes e caixas eletrônicos com o uso de explosivos e armamento
pesado.
O presidente da Associação Brasileira de Transporte de Valores, Marcos Emanuel Torres de Paiva, informou que de 2009 a 2017 os criminosos roubaram mais de 600 milhões de reais. Ele lembrou que são as empresas de transporte de valores que ficam com a parte mais perigosa de transportar dinheiro e abastecer caixas eletrônicos.
Marcos Emanuel destacou o alto nível de especialização dos criminosos que realizam ações coordenadas sempre em grupos de mais de quinze criminosos. Em 2016, 46 vigilantes foram feridos e dez foram mortos.
"Não se trata de ladrão 'pé de chinelo' e sim de pessoas que sabem o que estão fazendo."
O representante da Fenavist, Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores, Odair Conceição, defendeu que os crimes que utilizam armas de guerra sejam incluídos entre os hediondos.
"E por que que esse crime não é hediondo? É interesse de quem? Esta casa produz as leis junto com o Senado Federal por que que deixa esse cara sair com oito meses, dez meses, três anos de pena? Depois de ele dar um tiro de fuzil num homem ele arranca a cabeça, arranca um membro do sujeito."
O representante da Polícia Federal, Luiz Flávio Zampronha afirmou que combater o crime organizado é fácil desde que as forças policiais estejam equipadas e tenham recursos para a capacitação de seus agentes.
Um dos autores do requerimento para a realização da audiência, deputado Onyx Lorenzoni, do Democratas do Rio Grande do Sul, defendeu que os agentes de segurança não sejam punidos no cumprimento de seus deveres.
"Não é possível que o Estado brasileiro coloque a arma na mão de um agente de segurança e ele ao defender a sociedade, ele primeiro toma um processo; segundo, tem sua arma retirada, todas suas vantagens são suprimidas enquanto aquele processo se desenvolve. Ou a sociedade o autoriza a lhe defender e arca com isso ou então nós não podemos colocar os homens e as mulheres na rua para morrerem feito mosca."
A Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada sugeriu aos parlamentares alterações na legislação vigente para permitir que os vigilantes usem armamentos de mais alto calibre.
Já o representante da Febraban, Federação Brasileira de Bancos, Leandro Vilain, informou que foram investidos 9 bilhões de reais em segurança privada e que os bancos também estão investindo em tecnologia para aumentar o número de transações por meio eletrônico, diminuindo assim a circulação de dinheiro.
O presidente da Associação Brasileira de Transporte de Valores, Marcos Emanuel Torres de Paiva, informou que de 2009 a 2017 os criminosos roubaram mais de 600 milhões de reais. Ele lembrou que são as empresas de transporte de valores que ficam com a parte mais perigosa de transportar dinheiro e abastecer caixas eletrônicos.
Marcos Emanuel destacou o alto nível de especialização dos criminosos que realizam ações coordenadas sempre em grupos de mais de quinze criminosos. Em 2016, 46 vigilantes foram feridos e dez foram mortos.
"Não se trata de ladrão 'pé de chinelo' e sim de pessoas que sabem o que estão fazendo."
O representante da Fenavist, Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores, Odair Conceição, defendeu que os crimes que utilizam armas de guerra sejam incluídos entre os hediondos.
"E por que que esse crime não é hediondo? É interesse de quem? Esta casa produz as leis junto com o Senado Federal por que que deixa esse cara sair com oito meses, dez meses, três anos de pena? Depois de ele dar um tiro de fuzil num homem ele arranca a cabeça, arranca um membro do sujeito."
O representante da Polícia Federal, Luiz Flávio Zampronha afirmou que combater o crime organizado é fácil desde que as forças policiais estejam equipadas e tenham recursos para a capacitação de seus agentes.
Um dos autores do requerimento para a realização da audiência, deputado Onyx Lorenzoni, do Democratas do Rio Grande do Sul, defendeu que os agentes de segurança não sejam punidos no cumprimento de seus deveres.
"Não é possível que o Estado brasileiro coloque a arma na mão de um agente de segurança e ele ao defender a sociedade, ele primeiro toma um processo; segundo, tem sua arma retirada, todas suas vantagens são suprimidas enquanto aquele processo se desenvolve. Ou a sociedade o autoriza a lhe defender e arca com isso ou então nós não podemos colocar os homens e as mulheres na rua para morrerem feito mosca."
A Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada sugeriu aos parlamentares alterações na legislação vigente para permitir que os vigilantes usem armamentos de mais alto calibre.
Já o representante da Febraban, Federação Brasileira de Bancos, Leandro Vilain, informou que foram investidos 9 bilhões de reais em segurança privada e que os bancos também estão investindo em tecnologia para aumentar o número de transações por meio eletrônico, diminuindo assim a circulação de dinheiro.
Reportagem - Karla Alessandra
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