Ambientalistas são a favor do projeto; bancada do agronegócio é contra, mas defende regulamentação
A Câmara está analisando proposta (PL9464/18) que proíbe a exportação de gado vivo para qualquer finalidade.
Segundo o texto, a exportação de grande quantidade de animais vivos em navios não permite que as normas de bem-estar animal sejam seguidas, além de representar um sofrimento para os animais durante viagens que duram de 15 a 40 dias.
O autor da proposta, deputado Ricardo Tripoli, do PSDB de São Paulo, destacou que além disso, a produção de fezes e urinas e o descarte de animais mortos também representa uma forma de contaminação dos oceanos.
Ricardo Tripoli ressaltou que, além dos prejuízos ambientais e para os animais, o Brasil também perde receita ao exportar o gado in natura:
"Nós estamos juntando as duas pontas e, obviamente, no sentido de que o Brasil possa cumprir os acordos obrigatórios aqui no Brasil e que lá no exterior não tem nenhum tipo de obrigação."
Segundo dados da Agrolink, o faturamento, especificamente com a carne bovina, atingiu 4 bilhões de dólares entre janeiro e outubro do ano passado. Deste total, 3% são provenientes da exportação de gado vivo.
Para a deputada Tereza Cristina, do Democratas do Mato Grosso do Sul, não se deve proibir a exportação de boi vivo, mas a atividade deve ser regulada e fiscalizada:
"Eu acho que tem que ter uma regulamentação clara, transparente e segura. Tem que ter um protocolo dizendo o que tem que ser feito, mas eu sou radicalmente contra esse projeto de lei."
A proposta que proíbe a exportação de gado vivo ainda vai ser analisada pelas comissões de Agricultura e de Constituição e Justiça.
Segundo o texto, a exportação de grande quantidade de animais vivos em navios não permite que as normas de bem-estar animal sejam seguidas, além de representar um sofrimento para os animais durante viagens que duram de 15 a 40 dias.
O autor da proposta, deputado Ricardo Tripoli, do PSDB de São Paulo, destacou que além disso, a produção de fezes e urinas e o descarte de animais mortos também representa uma forma de contaminação dos oceanos.
Ricardo Tripoli ressaltou que, além dos prejuízos ambientais e para os animais, o Brasil também perde receita ao exportar o gado in natura:
"Nós estamos juntando as duas pontas e, obviamente, no sentido de que o Brasil possa cumprir os acordos obrigatórios aqui no Brasil e que lá no exterior não tem nenhum tipo de obrigação."
Segundo dados da Agrolink, o faturamento, especificamente com a carne bovina, atingiu 4 bilhões de dólares entre janeiro e outubro do ano passado. Deste total, 3% são provenientes da exportação de gado vivo.
Para a deputada Tereza Cristina, do Democratas do Mato Grosso do Sul, não se deve proibir a exportação de boi vivo, mas a atividade deve ser regulada e fiscalizada:
"Eu acho que tem que ter uma regulamentação clara, transparente e segura. Tem que ter um protocolo dizendo o que tem que ser feito, mas eu sou radicalmente contra esse projeto de lei."
A proposta que proíbe a exportação de gado vivo ainda vai ser analisada pelas comissões de Agricultura e de Constituição e Justiça.
Reportagem - Karla Alessandra
Nenhum comentário:
Postar um comentário