Depois de a Coreia do Norte realizar o teste nuclear mais potente da história neste fim de semana, os Estados Unidos subiram o tom contra o governo de Kim Jong-un. Durante reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU nesta segunda-feira (4), a embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikky Halley, disse que “a Coreia do Norte está implorando por guerra”. Além disso, a representante dos Estados Unidos cobrou “sanções mais duras” contra o país, como a possibilidade de proibir a exportação de petróleo. A França e o Reino Unido também adotaram a mesma posição e pediram mais sanções contra a Coreia do Norte.
A China, maior aliado do regime norte-coreano, ainda defende que o problema pode ser resolvido “de forma pacífica”. O embaixador chinês na ONU, Liu Jieyi, afirmou que através do dialogo é possível “conseguir uma desnuclearização da península coreana”. Outro membro do Conselho de Segurança, a Rússia também adotou tom conciliador e apelou, através de seu representante, que “todas as partes dialoguem e retomem as negociações”.
Desde 2006, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China, membros permanentes do Conselho de Segurança, já aprovaram sete medidas contra Pyongyang por causa de seu programa nuclear. No mês passado, o órgão vetou as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar.
O subsecretário-geral da ONU, Jeffrey Feltman, anunciou que o teste nuclear com bomba de hidrogênio realizado pela Coreia do Norte no fim de semana foi o mais potente já registrado. O impacto da explosão foi tão intenso que provocou um terremoto de 6,3 graus na península coreana.
Reportagem, Tácido Rodrigues
agencia do radio
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