Desafio que faz crianças se cortarem com estilete causa alerta em escola de Curitiba

A informação é que os próprios alunos teriam inventado o desafio, sem um objetivo definido 

Por Luiz Henrique de Oliveira/ banda b

 

(Foto: Reprodução Youtube)

 

Um desafio que faz as crianças cortarem os braços com um estilete improvisado gera alerta em uma escola pública no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Pais dos estudantes afirmam, em mensagens postadas em grupos do aplicativo WhatsApp, que nas últimas semanas as crianças estão participando da ‘brincadeira’ e aparecendo machucadas em casa.

Essa espécie de “desafio” faz com que um desafie o outro a simplesmente cortar os braços com um estilete ou com a lâmina de apontador, pelo puro ato de desafiar. Ninguém sabe também qual seria o objetivo do “jogo”, a não ser duvidar que o outro colega faça o mesmo, sem um objetivo definido. A ‘brincadeira’ estaria sendo praticada principalmente por alunos do quinto, sexto e sétimo ano da escola, que apareceram em casa com cortes profundos no braço. A informação foi confirmada por meio de nota pelo Secretaria da Estadual de Educação (Seed).

De acordo com a Seed, o Núcleo Regional de Educação acompanha as denúncias e a comunidade escolar está sendo orientada para a prevenção desta pratica, especialmente no mês de setembro, quando acontece o ‘Setembro Amarelo’, que visa a prevenção ao suicídio e automutilação.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria da Educação informa que o Núcleo Regional de Educação de Curitiba está acompanhando as denúncias de casos de automutilação de alunos. A comunidade escolar está sendo orientada quanto à prevenção desta prática, e as ações serão reforçadas durante o mês de setembro com a campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio e automutilação.

A Secretaria da Educação desenvolve ações que visam à prevenção e ao enfrentamento a todas as formas de violências no âmbito escolar, por meio de práticas pedagógicas. Ela subsidia os profissionais da educação quanto aos encaminhamentos no intuito de prevenir situações conflituosas, buscando um ambiente escolar propício à aprendizagem, à convivência e ao desenvolvimento humano.

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