Média saltou de 35 por mês no primeiro semestre para 63 nos últimos dois meses; imprudência humana ajuda
O clima seco dos últimos dois meses fez aumentar o número de
incêndios ambientais em Curitiba. Se no primeiro semestre foram
registrados 214 ocorrências, com uma média de 35 casos por mês, julho e
agosto ficaram muito mais acima, com uma média de 63 casos em cada um
deles, quase o dobro do primeiro semestre — foram 127 casos nestes dois
meses.
A falta de chuvas foi um cenário anormal em todo o Paraná
depois de janeiro e fevereiro, meses com chuvas mais normais. Tanto que
os números do primeiro semestre mostram um aumento de 44% em relação ao
mesmo período do ano passado no Estado.
Os casos de incêndios
amgientais são do sistema do Corpo de Bombeiros do Paraná, e incluem
incêndios em campos, capoeira,mangues, matas, parques, pastagem,
plantios e terreno baldios.
Entre as causas, além do clima seco, a
imprudência humana. Muitas das ocorrências começam com bitucas acesas
atiradas no ambiente, queima de lixo e até casos criminosos.
Nesta
semana, a Concessionária Ecovia, responsável pelo trecho da BR-277
entre Curitiba e o Litoral, realizou uma campanha com motoristas,
distribuindo porta-bitucas. Isso porque nos últimos meses (junho, julho e
agosto), a Ecovia registrou 23 focos de incêndios às margens das
rodovias, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Com a estiagem de inverno, os meses de julho a setembro são propícios
para esses incêndios em todo o país e estima-se que boa parte deles é
causada pelo arremesso de bitucas de cigarro pelos motoristas nas
margens das rodovias”, atesta Fabiano Medeiros, gerente de Atendimento
ao Usuário e Engenharia da Ecovia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário