O horário eleitoral começa a
ser veiculado nesta sexta-feira, 31. A publicidade dos presidenciáveis
por blocos será exibida às terças, quintas e sábados.
A proposta
de acumulação de tempo foi apresentada pelo Instituto Brasileiro de
Direito Eleitoral (Ibrade), que defende a possibilidade de os partidos
com pouco espaço no horário eleitoral "juntar" os poucos segundos a que
tem direito por bloco diário para acumular um tempo de 30 segundos.
Ou
seja: um candidato que tem apenas 5 segundos por bloco poderia abrir
mão de aparecer cinco vezes no horário eleitoral com o objetivo de
acumular tempo e, na sexta oportunidade, ser veiculada uma propaganda
partidária de 30 segundos (ao invés de seis peças diárias de 5 segundos
cada).
"Proponho o acolhimento em parte das sugestões
apresentadas, deixando a cargo dos partidos e coligações a realização de
um acordo de compensação de tempo", disse Rosa Weber.
Dos 13
postulantes ao Palácio do Planalto, oito terão menos de 30 segundos por
bloco de propaganda eleitoral, entre eles Marina Silva (Rede), que terá
direito a dois blocos (um pela tarde, outro à noite na TV) de 21
segundos cada. O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, por sua
vez, terá direito a dois blocos diários de oito segundos cada.
Além
de Marina e Bolsonaro, terão menos de 30 segundos outros seis
candidatos: Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), João
Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (Democracia
Cristã) e Vera Lúcia Pereira da Silva Salgado (PSTU).
Na mesma
sessão, os ministros também decidiram não acolher uma outra proposta de
se permitir que os partidos fragmentem uma inserção publicitária (curtos
trechos de propaganda exibidos ao longo da programação na TV e no
rádio) de 30 segundos em duas de 15 segundos de duração, conforme havia
sido pleiteado por diversas campanhas.
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