O melhor desempenho para o mês desde 2012
O país fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado
de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que
foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. Os dados
são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados
ontem (22) pelo Ministério do Trabalho.
Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de
demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em
junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho.
De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo,
com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o
fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de
queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais,
entre 2015 e 2017.
Setores
Segundo o Caged, todos os setores, com exceção do comércio e
administração pública, registraram ampliação de postos de trabalho. O
segmento que mais empregou em julho foi a agricultura, com a abertura de
17.455 novos postos, seguida pelo setor de serviços, que gerou um total
de 14.548 empregos.
A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos,
enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de
trabalho com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços
industriais de utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos,
respectivamente. O setor de comércio (atacadista e varejista) fechou 249
postos de trabalho ao longo do mês, enquanto na administração pública
foram encerradas 1.528 postos de trabalho.
Estados
O estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura
de 15,3 mil postos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com geração
positiva de 10,3 mil novos postos de trabalho. No Pará, foram gerados
3,5 mil empregos formais. O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro
(-1.001) e Pernambuco (-111) foram estados que registraram mais
demissões do que admissões ao longo do mês.
Fonte: Agência Brasil
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