Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana fazem uma nova
assembleia nesta quarta-feira, 29, para discutirem a nova proposta
salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), do Banco do
Brasil e da Caixa Econômica Federal. O comando nacional indica
aprovação da proposta descartando uma possível greve da categoria. “Em
tempos de golpe e retirada de direitos, que buscam o enfraquecimento da
classe trabalhadora, os bancários conseguiram garantir, na mesa de
negociação, aumento real maior e todos os direitos da CCT, para toda
categoria. A unidade nacional, entre trabalhadores de bancos públicos e
privados, sai fortalecida. Uma campanha num ano difícil que juntos
conseguimos transformar em oportunidade”, afirma Juvandia Moreira,
presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando.
“As negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Federal também garantiram a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, inclusive Saúde Caixa e PLR Social que estavam ameaçados. Serão os únicos empregados do setor público com aumento real e sem retirada de direitos”, ressalta a presidenta da Contraf-CUT.
“As negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Federal também garantiram a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, inclusive Saúde Caixa e PLR Social que estavam ameaçados. Serão os únicos empregados do setor público com aumento real e sem retirada de direitos”, ressalta a presidenta da Contraf-CUT.
Por tudo isso, o
Comando Nacional dos Bancários recomenda a aprovação das propostas da
Fenaban, do BB e da Caixa, nas assembleias que serão realizadas na
quarta-feira (29), em todo o Brasil.
Rodada de negociações de sábado
Após dez
rodadas de negociação, no último sábado, 25 de agosto, a Fenaban
apresentou aos trabalhadores uma proposta final, com reajuste de 5%
(aumento real de 1,18% sobre uma inflação do INPC projetada em 3,78%)
para salários e demais verbas, e garantia de manutenção de todos os
direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para
todos os empregados de bancos públicos e privados em todo o Brasil. Essa
garantia é fundamental diante da lei trabalhista do pós-golpe que
ameaça conquistas históricas dos trabalhadores.
Com essa proposta, reajustes e direitos estão garantidos inclusive para os hipersuficientes (bancários com salários superiores a R$ 11.291,60). A proposta prevê, ainda, acordo com validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas. O Comando Nacional dos Bancários se reunirá após as reuniões de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal que serão realizadas ainda neste sábado (25).
TODOS OS DIREITOS ESTÃO GARANTIDOS
• Volta a PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente;
• Garante o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado;
• Mantém todos os direito da CCT ao hipersuficiente (quem ganha mais de R$ 11.291,60);
• Mantém o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias (cláusula 65);
• Realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades;
• Está mantida a proibição da divulgação de ranking individual, prevista na cláusula 37ª da CCT, conquistada pela categoria como forma de reduzir a pressão por metas;
• Bancário demitido não precisará mais requerer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o pagamento;
• Mantém o salário substituto (cláusula 5ª);
• Cláusula do vale-transporte volta a ser a conquista da categoria de 4% de desconto sobre o salário base;
• Os bancários e bancarias terão até 30 dias para apresentar o recibo para reembolso do auxílio-creche; os bancos queriam que esse prazo fosse menor, de 10 dias;
•Volta a cláusula que previa adicional de insalubridade e periculosidade (cláusula 10ª);
• Horário de almoço poderá ser flexibilizado de 15 minutos para 30 minutos na jornada de seis horas (exceto para teleatendimento e telemarketing);
• Mantém o vale-cultura (cláusula 69) conforme queriam os trabalhadores, para que o direito esteja garantido caso o governo retome o programa.
Com essa proposta, reajustes e direitos estão garantidos inclusive para os hipersuficientes (bancários com salários superiores a R$ 11.291,60). A proposta prevê, ainda, acordo com validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas. O Comando Nacional dos Bancários se reunirá após as reuniões de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal que serão realizadas ainda neste sábado (25).
TODOS OS DIREITOS ESTÃO GARANTIDOS
• Volta a PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente;
• Garante o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado;
• Mantém todos os direito da CCT ao hipersuficiente (quem ganha mais de R$ 11.291,60);
• Mantém o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias (cláusula 65);
• Realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades;
• Está mantida a proibição da divulgação de ranking individual, prevista na cláusula 37ª da CCT, conquistada pela categoria como forma de reduzir a pressão por metas;
• Bancário demitido não precisará mais requerer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o pagamento;
• Mantém o salário substituto (cláusula 5ª);
• Cláusula do vale-transporte volta a ser a conquista da categoria de 4% de desconto sobre o salário base;
• Os bancários e bancarias terão até 30 dias para apresentar o recibo para reembolso do auxílio-creche; os bancos queriam que esse prazo fosse menor, de 10 dias;
•Volta a cláusula que previa adicional de insalubridade e periculosidade (cláusula 10ª);
• Horário de almoço poderá ser flexibilizado de 15 minutos para 30 minutos na jornada de seis horas (exceto para teleatendimento e telemarketing);
• Mantém o vale-cultura (cláusula 69) conforme queriam os trabalhadores, para que o direito esteja garantido caso o governo retome o programa.
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