No segundo trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 23,8%.
Por Estadão Conteúdo
A taxa composta de subutilização da força de trabalho
teve ligeiro recuo de 24,7% no primeiro trimestre de 2018 para 24,6% no
segundo trimestre do ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgados
nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O resultado equivale a dizer que faltava trabalho para 27,636 milhões de pessoas no País no segundo trimestre deste ano.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de
subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho
potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam
disponíveis para trabalhar.
No segundo trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 23,8%.
Desalento
O Brasil alcançou o recorde de 4,833 milhões de pessoas em situação
de desalento no segundo trimestre de 2018, o maior patamar da série
histórica da Pnad Contínua iniciada em 2012 pelo IBGE.
O resultado significa quase 200 mil desalentados a mais em apenas um
trimestre. No primeiro trimestre do ano, o País tinha 4,630 milhões de
pessoas nessa situação. No primeiro trimestre de 2012, início da série
histórica da pesquisa, essa população totalizava 1,995 milhão.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da
força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho,
ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou
trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria
disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de
trabalho potencial.
A taxa de desalento ficou em 4,4% da força de trabalho ampliada no
segundo trimestre de 2018, também a mais elevada da série histórica.
Entre as unidades da federação, Alagoas (16,6%) e Maranhão (16,2%)
registraram as maiores taxas de desalento. O Rio de Janeiro (1,2%) e
Santa Catarina (0,7%) tiveram os menores resultados.
Taxa de subocupação
A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,1% no
segundo trimestre de 2018 ante 6,8% no primeiro trimestre do ano. O
indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas
semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem
do primeiro trimestre para o segundo trimestre do ano, houve um aumento
de 317 mil pessoas na população nessa condição.
Já a taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas
trabalhadas e desocupação foi de 18,7% no segundo trimestre de 2018 ante
19,1% no primeiro trimestre do ano. A taxa combinada de subocupação por
insuficiência de horas trabalhadas e desocupação inclui as pessoas
ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de
trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam emprego.
No segundo trimestre de 2018, havia o equivalente a 19,474 milhões de
trabalhadores desocupados ou subocupados por insuficiência de horas
trabalhadas, sendo 6,508 milhões deles subocupados por insuficiência de
horas.
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial –
que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram
trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar
(força de trabalho potencial) – foi de 18,8% no segundo trimestre de
2018, o que representa 21,128 milhões de pessoas nessa condição. No
terceiro trimestre, essa taxa estava em 19,2%.
Por favor, dê os devidos créditos e faça o link para conteúdo do nosso portal que você está copiando. Obrigado!
Publicado primeiro em Portal Banda B » Faltou trabalho para 27,636 milhões de pessoas no País no 2º trimestre, diz IBGE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário