Campanha é dividida em duas etapas. Em maio, devem ser vacinados bovinos com até 24 meses
Antônio More / Gazeta do Povo- Giorgio Dal Molin
Começa nesta segunda-feira (1º) a Campanha de Vacinação Contra a
Febre Aftosa. No Paraná, a ação é realiza em duas etapas. Em maio, é
obrigatório que o produtor vacine bovinos e búfalos com até 24 meses,
incluindo bezerros com poucos dias de vida. Em novembro, devem ser
vacinados animais de todas as idades.
Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a
aquisição e a aplicação da vacina é de responsabilidade dos produtores.
As compras devem ser feitas em casas agropecuárias.
Para evitar problemas com a fiscalização, é preciso comprovar a imunização até 31 de maio.
Neste caso, o proprietário do rebanho tem duas opções: ir pessoalmente a
uma das Unidades Locais de Sanidade Agropecuária do Adapar ou por meio
do site da agência.
Quem preferir ir pessoalmente à unidade de sanidade agropecuária deve
levar duas vias do comprovante de vacinação e da atualização cadastral
obtida no momento da compra da vacina, além de levar a nota fiscal da
aquisição.
Para comprovação via internet, primeiro, o revendedor da vacina
precisa cadastrar a efetivação da venda. Após, o produtor deve comprovar
a aplicação do medicamento pelo site.
A falta da comprovação da vacina pode gerar multa, além de causar a
proibição de transporte dos animais para qualquer finalidade.
Demais estados
Além do Paraná, outros 21 estados e também o Distrito Federal também
iniciam suas campanhas dia 1º de maio. A meta do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é imunizar 198 milhões de
animais - 90% do rebanho do país, que conta com um total de 217,5
milhões de cabeças de gado.
A participação dos pecuaristas é fundamental para que o Brasil
consiga cumprir as metas de erradicação da febre aftosa, até que as
vacinas não sejam mais necessárias no país. “A retirada gradual da
vacina vai começar somente a partir de 2019. Até lá, todo o cronograma
segue inalterado”, destaca Guilherme Marques, diretor do Departamento de
Saúde Animal do Mapa.
No estado do Paraná, desde 2005 não há registros da circulação do
vírus da febre aftosa. A intenção do Secretário da Agricultura e do
Abastecimento, Norberto Ortigara, é que o estado obtenha o
reconhecimento de área livre de aftosa sem vacinação.
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