segunda-feira, 1 de maio de 2017

Vacinação contra febre aftosa começa nesta segunda


Campanha é dividida em duas etapas. Em maio, devem ser vacinados bovinos com até 24 meses

Antônio More / Gazeta do Povo
Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa: após compra e aplicação, produtor deve comprovar imunização junto à Adapar. | Antônio More / 
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Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa: após compra e aplicação, produtor deve comprovar imunização junto à Adapar.

Começa nesta segunda-feira (1º) a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa. No Paraná, a ação é realiza em duas etapas. Em maio, é obrigatório que o produtor vacine bovinos e búfalos com até 24 meses, incluindo bezerros com poucos dias de vida. Em novembro, devem ser vacinados animais de todas as idades.
Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a aquisição e a aplicação da vacina é de responsabilidade dos produtores. As compras devem ser feitas em casas agropecuárias.
Para evitar problemas com a fiscalização, é preciso comprovar a imunização até 31 de maio. Neste caso, o proprietário do rebanho tem duas opções: ir pessoalmente a uma das Unidades Locais de Sanidade Agropecuária do Adapar ou por meio do site da agência.
Quem preferir ir pessoalmente à unidade de sanidade agropecuária deve levar duas vias do comprovante de vacinação e da atualização cadastral obtida no momento da compra da vacina, além de levar a nota fiscal da aquisição.
Para comprovação via internet, primeiro, o revendedor da vacina precisa cadastrar a efetivação da venda. Após, o produtor deve comprovar a aplicação do medicamento pelo site.
A falta da comprovação da vacina pode gerar multa, além de causar a proibição de transporte dos animais para qualquer finalidade.

Demais estados

Além do Paraná, outros 21 estados e também o Distrito Federal também iniciam suas campanhas dia 1º de maio. A meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é imunizar 198 milhões de animais - 90% do rebanho do país, que conta com um total de 217,5 milhões de cabeças de gado.
A participação dos pecuaristas é fundamental para que o Brasil consiga cumprir as metas de erradicação da febre aftosa, até que as vacinas não sejam mais necessárias no país. “A retirada gradual da vacina vai começar somente a partir de 2019. Até lá, todo o cronograma segue inalterado”, destaca Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa.
No estado do Paraná, desde 2005 não há registros da circulação do vírus da febre aftosa. A intenção do Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, é que o estado obtenha o reconhecimento de área livre de aftosa sem vacinação.

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