Ao completar nove dias de duração, a greve dos
caminhoneiros gera perdas significativas em todas as cadeias produtivas
do agronegócio paranaense, trazendo consequências para o campo e para a
cidade, e causando sequelas econômicas que ainda vão demorar muito tempo
para serem sanadas.
A FAEP e diversos sindicatos rurais do Paraná
inicialmente apoiaram o movimento dos caminhoneiros, por entender que
as reivindicações eram justas. A Federação encaminhou ofício para
diversas autoridades federais e estaduais, inclusive para o presidente
da república e para a governadora do Paraná, solicitando soluções
urgentes para reduzir a carga tributária incidente sobre o diesel, que
pode chegar a 45% do preço na bomba.
Porém, após o governo atender
as demandas dos caminhoneiros, os protestos não fazem mais sentido.
“Restabelecer o abastecimento tanto de combustível como dos produtos de
alimentação da população se faz urgente”, afirmou o presidente da FAEP,
Ágide Meneguette.
Numa tentativa de dimensionar os impactos da
paralisação, o Departamento Técnico (DETEC) da FAEP elaborou um estudo,
onde elenca as dificuldades enfrentadas por cada cadeia produtiva da
agropecuária paranaense até o momento, além da atividade no Porto de
Paranaguá e junto aos agentes financeiros.
Faep
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