domingo, 27 de maio de 2018

Infraero registra 11 aeroportos sem combustível em todo o país

Um dos setores mais afetados pela paralisação, aviação não consegue dar continuidade às operações sem a regularização do abastecimento

  • Fabíola Perez, do R7
Aeroportos de todo o país sofrem os efeitos da greve dos caminhoneiros

Aeroportos de todo o país sofrem os efeitos da greve dos caminhoneiros

Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo
 
Um dos setores que mais sofre os impactos da paralisação dos caminhoneiros em todos os estados é a aviação. A Infraero, que vem monitorando o abastecimento de querosene das aeronaves, registrou 14 aeroportos com falta de combustível na manhã deste domingo (27). Nas primeiras horas da manhã deste domingo, a empresa estatal registrou 116 voos. Destes, 9 atrasados e 10 cancelados.
Os aeroportos afetados pelos protestos são: Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Goiânia (GO), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Joinville (SC) e João Pessoa (PB). Nos aeroportos de Vitória (ES) e Petrolina (PE) havia sido registrada a falta de combustível nas primeiras horas do dia. Mas agora, a situação está normalizada. 
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Um dos aeroportos mais afetados pelo desabastecimento foi o de Brasília. A concessionária responsável afirmou que desde às 18h30 do sábado (27), o aeroporto não recebeu novos caminhões. Até às 7h desde domingo, o aeroporto realizou sete pousos e seis decolagens. Foram registrados três cancelamentos. 
A estatal alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir a melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.
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A Infraero informou, por meio de nota, que está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.
Segundo a estatal, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.
Aos passageiros, a Infraero recomendou que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.

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