Um dos setores mais afetados pela paralisação, aviação não consegue dar continuidade às operações sem a regularização do abastecimento
- Fabíola Perez, do R7
Aeroportos de todo o país sofrem os efeitos da greve dos caminhoneiros
Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo
 Um dos setores que mais sofre os impactos da paralisação dos caminhoneiros em todos os estados
 é a aviação. A Infraero, que vem monitorando o abastecimento de 
querosene das aeronaves, registrou 14 aeroportos com falta de 
combustível na manhã deste domingo (27). Nas primeiras horas da manhã 
deste domingo, a empresa estatal registrou 116 voos. Destes, 9 atrasados
 e 10 cancelados.
 Os aeroportos afetados pelos protestos são: Carajás (PA), São José dos 
Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Goiânia (GO), Campina Grande 
(PB), Juazeiro do Norte (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), 
Joinville (SC) e João Pessoa (PB). Nos aeroportos de Vitória (ES) e 
Petrolina (PE) havia sido registrada a falta de combustível nas 
primeiras horas do dia. Mas agora, a situação está normalizada. 
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 Um dos aeroportos mais afetados pelo desabastecimento foi o de Brasília.
 A concessionária responsável afirmou que desde às 18h30 do sábado (27),
 o aeroporto não recebeu novos caminhões. Até às 7h desde domingo, o 
aeroporto realizou sete pousos e seis decolagens. Foram registrados três
 cancelamentos. 
 A estatal alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus 
planejamentos de voos para que cada um possa definir a melhor estratégia
 de abastecimento de acordo com o estoque disponível nos terminais de 
origem e destino.
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 A Infraero informou, por meio de nota, que está em contato com órgãos 
públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos 
caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela 
empresa.
 Segundo a estatal, os aeroportos estão abertos e têm condições de 
receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está 
indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se
 tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.
 Aos passageiros, a Infraero recomendou que procurem suas companhias 
para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a 
empresa orienta que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade 
de combustível na rota pretendida.
 
 
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