Os postos de Curitiba estão todos praticamente sem estoque de
gasolina e etanol. A informação é do Sindicombustíveis que reafirma que
o abastecimento regular continua interrompido. Pode ocorrer que algum
posto tenha conseguido ou venha a conseguir um abastecimento pequeno, de
forma isolada, no caso de caminhão-tanque conseguir furar os bloqueios
dos grevistas. Se isto se confirmar, é possível que algum posto de forma
pontual ainda tenha - ou volte a ter - alguma oferta pequena.
Nesta
manhã, em dois pontos da cidade, havia fila em um posto da Shell, da
República Argentina com a Getúlio Vargas, entre os bairros Batel e Água
Verde, e outra em um posto do Vista Alegre, na Rua Roberto
Barroso. Entretanto, o sindicato não tem previsão de que isso venha a
ocorrer. Não há mais, portanto, condição de quantificar a porcentagem de
postos que poderiam estar em atividade.
Refinaria e centros de distribuição:
Segundo
o sindicato, há informações que os bloqueios nas refinarias e nas bases
de distribuição, em Araucária, continuam impedindo completamente
entrada e saída de caminhões-tanque. Na madrugada, alguns
caminhões-tanque tentaram abastecimento na região de Araucária e foram
bloqueados pelos grevistas, que permanecem em suas posições.
Situação no Paraná:
No
Paraná, como um todo, a situação é similar: não há abastecimento
regular. Pode ocorrer que algum posto, de forma isolada, venha a obter
algum produto, por conta de caminhão-tanque que tenha conseguido furar
os bloqueios, ou etanol que venha direto de uma usina.
Diante
deste quadro, não há condições de quantificar de forma exata número de
postos em atividade no Paraná e em Curitiba que poderiam ainda ter
gasolina e álcool. Se existirem postos que ainda tenham gasolina e
álcool, são casos raros e isolados.
GNV e diesel:
O
fornecimento de GNV, que em sua maioria é realizado por tubulação, ainda
permanece ocorrendo em Curitiba e nos maiores centros urbanos. Nos
postos maiores, das estradas, pode restar algum fornecimento de diesel.
Ação do governo:
O
Sindicombustíveis-PR espera que os governos federais e estaduais
consigam formalizar algum acordo, ou que pelo menos recuperem as
garantias de ir e vir dos cidadãos que não queiram aderir à greve. O
sindicato já reiterou diversas vezes solicitações de segurança para o
fornecimento de combustível, mas até o momento isto não ocorreu.
A
entidade vê o panorama como gravíssimo. Sérios problemas que vão da
piora na economia até o abastecimento de alimentos e gerais são
iminentes. Causa grande preocupação também os setores da segurança
pública e saúde.
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