Os cavaleiros com capacete e mochilas típicas dos motoboys chamaram a atenção das pessoas
(Foto: Sara Regina Diogo Colli/Facebook)
Após cinco dias de paralisação dos caminhoneiros
 em todo o Brasil, a cadeia de serviços sofre com o 
desabastecimento. Com o estoque de combustíveis perto do fim, hospitais 
cancelaram cirurgias eletivas, a Prefeitura de São Paulo limitou a 
coleta de lixo e a frota de ônibus e até a polícia reduziu o período das
 rondas das viaturas. Em meio ao caos, há quem consiga enxergar algo 
positivo. Empresários das capitais paulista e federal fizeram entregas a cavalo como uma ação de marketing para demonstrar apoio à greve.
Daniel Franco, da empresa de bebidas Saideira do Brasil, arrumou 
cavalos para suprir a falta de gasolina das motos. “Foi uma ideia de 
marketing, mas quem sabe não usamos se o desabastecimento permanecer”, 
brinca. Os cavaleiros com capacete e mochilas típicas dos 
motoboys chamaram a atenção das pessoas no bairro de Pinheiros e a 
novidade fez sucesso no Twitter.
Junior Tadayoshi teve a mesma ideia, mas descarta usar os cavalos 
como transporte para o delivery: “Foi mais uma forma de demonstrar apoio
 aos caminhoneiros, até porque é perigoso andar com os animais pela 
cidade”. Tadayoshi é proprietário da cadeia de lanchonetes 389 Burger, 
com lojas em Brasília e cidades do Planalto Central, e reclama dos altos
 preços dos combustíveis. “Temos caminhões e sofremos com o problema”, 
diz ele.
Os dois empresários conseguiram os cavalos junto a haras das 
regiões e também contrataram cavaleiros para não colocar em risco 
funcionários.
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estadão conteudo / banda b
 
 
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