Os cinco mercados das Ceasas do Estado,
enfrentaram mais um dia de dificuldades para reabastecer seus atacados,
por conta do não recebimento de hortigranjeiros, e também pela ausência
de compradores. Somente 250 toneladas, 10% do volume total da média
diária, foram movimentados na sexta-feira (25) no atacado da Ceasa de
Curitiba, por exemplo. Segundo a área técnica no Mercado do Produtor, 50
agricultores estiveram presentes comercializando suas produções,
principalmente folhosas. Alguns permissionários atacadistas ainda mantém
alguns produtos, mas já registram desabastecimento em boa parte dos
hortigranjeiros.
Isso também provoca a alta de preços. Por exemplo, a saca de batata
de 50 kg era comercializada a R$ 160 em Curitiba, R$ 250 em Maringa e a
R$ 280 em Londrina. As Ceasas de Cascavel e Foz do Iguaçu, nem tinham o
produto á disposição.
Já a caixa de alface crespa com 18 unidades foi comercializada em
Curitiba a R$ 15, em Maringá a R$ 27,50, em Londrina a R$ 20, Cascavel
R$ 36 e Foz R$ 45.
O tomate extra 2A caixa de 20 kg foi vendida a R$ 80 na Capital, R$
60 em Maringá, R$ 90 em Londrina, R$ 80 em Cascavel e R$ 140 em Foz.
Em Foz do Iguaçu, os comerciantes comercializaram pouco mais que 5
toneladas, representando 2,6% da média diária. Conforme análise da área
técnica os volumes dos hortigranjeiros apresentados, principalmente
folhosas são da própria região.
Na Ceasa de Maringá, apesar dos esforços dos agricultores e
permissionários atacadistas em reabastecer o mercado, e garantir o
alimento para população, alguns produtos já faltam no mercado. Os que
estão sendo colocados para comercialização estão perdendo a qualidade
devido a não venda do mesmo, e por estarem armazenados há alguns dias.
Os compradores não conseguem ter acesso ao mercado.
A Ceasa de Cascavel também só manteve trabalhos internos para
classificação e seleção dos hortigranjeiros ainda existentes, e limpeza
das áreas dos boxes. Algumas empresas que atuam no atacado, e que tem
câmaras frias, ainda conseguem armazenas produtos menos perecíveis. Mas
assim como na unidade de Maringá, o acesso ao mercado estava bloqueado
pelo movimento dos caminhoneiros. O mesmo acontece na unidade da Ceasa
em Londrina.
Bem Paraná
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