A campanha de vacinação contra a gripe termina em 1º de junho. A
população-alvo 10 dias para ir até a unidade de saúde mais próxima e se
imunizar. O alerta principal é para a vacinação das crianças de 6 meses
a 4 anos de idade, além das pessoas que apresentam doenças crônicas,
públicos com baixa cobertura vacinal.
“Estamos nos últimos dias da
campanha, esta é a oportunidade final para quem ainda não se vacinou. A
queda brusca na temperatura que tivemos nesta semana é mais um motivo
de alerta, em especial para pessoas que tenham algum tipo de doença
crônica e estão mais suscetíveis à gripe. A doença está por aí e, por
isso, é importante se proteger.”, destaca o secretário de Estado da
Saúde do Paraná, Antônio Carlos Nardi.
No Estado, 1,9 milhão de
pessoas foram vacinadas desde o início da campanha, em 23 de abril, o
que corresponde a 66% da população-alvo. O total estimado no Paraná é de
2,3 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% do público.
Crianças
de 6 meses a 4 anos (47%), gestantes (53%) e profissionais de saúde
(55%) são os públicos com os índices mais baixos de vacinação. Também
são contemplados mães que tiveram filhos há 45 dias ou menos, idosos com
60 anos ou mais, professores do ensino básico e superior, e população
indígena.
Além do público-alvo prioritário, o Ministério da Saúde
também disponibilizou 739 mil doses para pessoas com doenças crônicas,
como diabéticos, hipertensos, transplantados, pacientes em tratamento
contra câncer, HIV positivo, entre outros.
“Até o momento, pouco
mais da metade das doses foi utilizada e isso é preocupante, visto que a
maior parte dos casos e óbitos que já tivemos no Estado está
relacionada a doentes crônicos e pessoas acima de 60 anos”, destaca a
superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini. Para receber a
vacina é necessário chegar à unidade de saúde com documento de
recomendação médica.
PREVENÇÃO – Mesmo quem já tomou a vacina em
anos anteriores deve ir novamente à unidade de saúde. “Os vírus passam
por mutações, por isso a vacinação deve ser realizada todos os anos. A
vacina pode reduzir o risco das sérias complicações causadas pela gripe,
como pneumonias e até mesmo o óbito”, enfatiza a superintendente.
Além
da vacinação, também é necessária a adoção de medidas preventivas como a
lavar frequentemente as mãos, manter os ambientes ventilados, evitar
aglomerações de pessoas, não compartilhar objetos de uso pessoal e
proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. Na presença de sintomas
de gripe, como febre alta, dores de cabeça, dor de garganta e tosse,
deve-se procurar uma unidade de saúde para uma avaliação.
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