Caminhoneiros autônomos de todo o País desencadeariam, 
na manhã desta segunda-feira (21), uma greve geral por tempo 
indeterminado. O movimento é para forçar o governo federal a baixar o 
preço do óleo diesel, principal insumo da categoria. Ao mesmo tempo, 
outras entidades reclamam do alto preço da gasolina, que nas últimas 
semanas rompeu a barreira dos R$ 4,00 em Curitiba. No domingo (20), o 
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, prometeu convocar uma 
comissão geral da Casa para debater uma forma de reduzir o preço da 
gasolina.
Os caminhoneiros autônomos anunciaram a
 paralisação das atividades na semana passada depois de não receberem 
nenhuma resposta do governo sobre esta demanda. A categoria aponta que 
ao preço atual, o diesel representa quase a metade do custo dos 
trabalhadores. Em Curitiba, na semana passada, o diesel era vendido ao 
preço médio de R$ 3,36. Já a gasolina tinha valor médio de R$ 4,06 o 
litro, mas em muitos postos o preço cobrado chegava nos R$ 4,20.
Desde
 o início da nova política de preços praticados pela Petrobras — que 
reajusta o valor dos combustíveis conforme a cotação intenacional — em 
julho de 2017, até o agora, o preço da gasolina comercializado nas 
refinarias acumula alta de 57,34%, enquanto o do diesel, tem valorização
 de 57,78%. “O preço dos combustíveis, no nível em que se encontra, 
começa a impactar negativamente o dia a dia dos brasileiros”, disse 
Maia.
O movimento dos caminhoneiros, contudo, não
 deve promover bloqueios de rodovias. Segundo o comando da Confederação 
Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e da Associação Brasileira
 dos Caminhoneiros (Abcam), entidades que comandam a categoria e a greve
 geral, o que foi passado para os trabalhadores é que eles fiquem em 
casa, ou então, parados em postos. O que eles pregam é não transportar 
carga alguma durante a greve, sem paralisar o tráfego.
Ontem,
 a Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu, na Justiça do Paraná, uma 
liminar antecipada que proíbe o bloqueio de rodovias federais no Estado 
por conta da greve, com multa de R$ 100 mil por hora em caso de 
descumprimento da liminar. Mas os comandos dos caminhoneiros já 
orientavam a categoria sobre isso desde a semana passada.
“Queremos
 todo mundo em casa e, quem não puder chegar em casa, que pare em um 
posto de abastecimento. A gente não gostaria de ver ninguém trancando 
rodovia, queimando pneu e quebrando caminhão. Caso contrário, não vamos 
conseguir atingir os nossos objetivos”, disse na sexta-feira passada o 
presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes.
Sindicato dos postos também critica aumentos
Uma outra categoria muito incomodada com a política de reajuste da Petrobras, é a dos postos de combustíveis. Na semana passada o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Sindicombustíveis/PR), emitiu nota e lançou uma campanha para alertar o consumidor que os preços altos dos combustíveis prejudicam também as empresas do ramo.
Uma outra categoria muito incomodada com a política de reajuste da Petrobras, é a dos postos de combustíveis. Na semana passada o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Sindicombustíveis/PR), emitiu nota e lançou uma campanha para alertar o consumidor que os preços altos dos combustíveis prejudicam também as empresas do ramo.
“Especificamente no segmento de postos, os 
preços altos inibem o consumo e as elevações diárias compromete o 
capital de giro. Diante disso, muitos postos estão perdendo fôlego 
financeiro e correm risco de não conseguir sobreviver”, diz a nota.
O Sindicombustíveis também alerta que, levando em
O Sindicombustíveis também alerta que, levando em
onta
 o preço médio praticado no Paraná em maio, conforme a última pesquisa 
da ANP, 44,64% do valor pago por um litro de gasolina corresponde a 
impostos, sendo  28,89% de ICMS (imposto estadual) e 15,75% de Cide, Pis
 e Cofins (impostos federais). “Ou seja, se o cliente abastece R$ 100 
reais, R$ 44,64 correspondem a impostos”, continua a nota do sindicato.
Diante
 disso, a entidade lançou a campanha Verdade Sobre o Combustível, com 
divulgação na internet e também com adesivos nos postos associados. 
Nestas mídias, conteúdos esclarecem a composição dos preços - o endereço
 do site é www.verdadesobreocombustivel.com.br O objetivo da entidade é 
deixar claro que a culpa dos altos preços não é dos postos.
bem paraná  
 
 
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