Diretório nacional do PDT orientou a votação pelo arquivamento do processo; PP deu a orientação contrária e vai punir quem votou contra a abertura do processo.
As comissões nacionais de PDT e do PP deram início nesta
segunda-feira (18) à punição dos deputados que votaram contra a
orientação dos partidos sobre o impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
O diretório nacional do PDT orientou seus 19 deputados a votar pelo arquivamento do processo contra a Presidente em janeiro. Apesar disso, votaram pela abertura do impeachment os deputados Subtenente Gonzaga (MG), Mário Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Flávia Morais (GO), Hissa Abrahão (AM) e Giovani Cherini (RS).
O caso dos deputados dissidentes será avaliado pela Comissão de Ética do partido com garantia de contraditório e legítima defesa. A comissão deve enviar parecer a favor ou contra a expulsão para a Executiva Nacional, que deve se pronunciar no dia 30 de maio. A Executiva não é obrigada a aceitar o parecer da comissão de ética.
O líder da legenda, deputado Werveton Rocha afirma que a decisão segue o estatuto dos partidos e não considera os interesses pessoais dos parlamentares.
"Cada deputado sabe como ele conduziu de acordo com sua consciência esse processo. Agora é claro que a gente lamenta, pois deixa-se claro que esse processo de punição que eles estão sofrendo não é imposto por nós, não é por mim que sou o líder, nem pelos colegas deputados. É uma instância acima da de nós que a do partido."
Para o deputado Subtenente Gonzaga (MG), o respeito ao eleitorado pesou na decisão de descumprir a orientação e votar pelo impedimento de Dilma.
"Eu fui eleito por Minas Gerais por 94 mil votos, majoritariamente de uma classe bem definidas que são os policiais e bombeiros militares, e, desde que iniciou na Câmara essa possibilidade de ser aberto o processo de impeachment essa classe vem avaliando comigo e eu havia deixado isso claro com o partido."
Os seis deputados dissidentes vão apresentar defesa junto à Executiva do partido. A ideia é permanecer no partido.
O PP também começou a tomar providências aos dissidentes que votaram contrários ao impeachment. Dos 45 deputados que integram a bancada, 7 deputados votaram com o governo. Segundo informações da liderança do partido, o deputado Beto Salame (PP-PA) já foi afastado do comando do diretório estadual.
O diretório nacional do PDT orientou seus 19 deputados a votar pelo arquivamento do processo contra a Presidente em janeiro. Apesar disso, votaram pela abertura do impeachment os deputados Subtenente Gonzaga (MG), Mário Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Flávia Morais (GO), Hissa Abrahão (AM) e Giovani Cherini (RS).
O caso dos deputados dissidentes será avaliado pela Comissão de Ética do partido com garantia de contraditório e legítima defesa. A comissão deve enviar parecer a favor ou contra a expulsão para a Executiva Nacional, que deve se pronunciar no dia 30 de maio. A Executiva não é obrigada a aceitar o parecer da comissão de ética.
O líder da legenda, deputado Werveton Rocha afirma que a decisão segue o estatuto dos partidos e não considera os interesses pessoais dos parlamentares.
"Cada deputado sabe como ele conduziu de acordo com sua consciência esse processo. Agora é claro que a gente lamenta, pois deixa-se claro que esse processo de punição que eles estão sofrendo não é imposto por nós, não é por mim que sou o líder, nem pelos colegas deputados. É uma instância acima da de nós que a do partido."
Para o deputado Subtenente Gonzaga (MG), o respeito ao eleitorado pesou na decisão de descumprir a orientação e votar pelo impedimento de Dilma.
"Eu fui eleito por Minas Gerais por 94 mil votos, majoritariamente de uma classe bem definidas que são os policiais e bombeiros militares, e, desde que iniciou na Câmara essa possibilidade de ser aberto o processo de impeachment essa classe vem avaliando comigo e eu havia deixado isso claro com o partido."
Os seis deputados dissidentes vão apresentar defesa junto à Executiva do partido. A ideia é permanecer no partido.
O PP também começou a tomar providências aos dissidentes que votaram contrários ao impeachment. Dos 45 deputados que integram a bancada, 7 deputados votaram com o governo. Segundo informações da liderança do partido, o deputado Beto Salame (PP-PA) já foi afastado do comando do diretório estadual.
Reportagem — Emanuelle Brasil
radio camra
Nenhum comentário:
Postar um comentário