paraná hoje
O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira, 28, que, 
se assumir o governo em caso de impeachment de Dilma Rousseff, não vai 
se candidatar nas eleições de 2018. A declaração foi feita ao repórter 
Kennedy Alencar no SBT. Em um aceno ao PSDB, Temer disse ainda que o seu
 eventual governo apoiaria “sem dúvida alguma” o fim da reeleição. “Eu 
ficaria felicíssimo se ao final de um eventual governo eu conseguisse 
colocar o país na rota do crescimento, conseguisse pacificar o país”, 
afirmou. As informações são de Veja/Estadão.
Durante toda a entrevista, Temer pontuou que estaria falando apenas 
em hipóteses e que é preciso respeitar o Senado e todo o processo. 
Apesar disso, o peemedebista confessou que já está sentindo o peso do 
processo que pode culminar com sua própria posse como presidente. “Tem 
um peso, um peso muito grande, principalmente porque não tive tempo de 
preparar esse governo, tanto fisicamente como nas ideias”, afirmou. 
Ainda assim, o vice disse ter planos voltados ao “crescimento econômico”
 do país.
O peemedebista afirmou que espera contar com o apoio do Congresso 
para medidas que devem focar, principalmente, a geração de emprego. “O 
plano econômico deve buscar a abertura de vagas”, disse ele. Temer 
também reafirmou que não vai mexer em programas sociais como o Bolsa 
Família. “Não tenho a menor dúvida em relação a isso.”
Questionado sobre a possibilidade de interferir no andamento da 
Operação Lava Jato, Temer foi enfático ao dizer que não haverá 
influência na sequência das investigações. “Eu pretendo 
reinstitucionalizar o país”, afirmou. “Não haverá interferência de forma
 alguma.”
Sobre a proposta de antecipar eleições gerais, Temer disse que “essa 
tese perdeu substância nos últimos tempos”. O vice garantiu não se 
impressionar com uma provável oposição do PT e dos movimentos sociais. 
“É democrático, desde que não cause obstruções.”
Em relação à imagem de “golpista” que o PT, movimentos sociais e a 
presidente estão tentando fixar, Temer disse que não responderia, mas 
que “tem um respeito e apreço pessoal por Dilma Rousseff” e “pretende 
manter uma relação institucional adequada”.
(foto: Evaristo Sa/AFP)
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/temer-diz-que-nao-sera-candidato-em-2018
 
 
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