A participação da bancada paranaense na sessão deste domingo (17) da
Câmara dos Deputados, que analisa o pedido de impeachment da presidente
Dilma Rousseff (PT), teve 26 votos a favor e quatro contra a abertura do
processo.
Alex Canziani (PTB) foi quem deu início a votação entre os deputados
do Paraná e disse sim à abertura do processo de impeachment. Com ele,
votaram Alfredo Kaefer (PSDB) e Christiane Yared (PR), que deixou um
recado para o governado do Paraná, Beto Richa (PSDB): “Cabe a nós a
tarefa de unir esse país. E se as leis são para todos devem valer para
os políticos do meu estado. Senhor Beto Richa, a sua hora está
chegando”, declarou.
Votaram ainda a favor do processo Diego Garcia (PHS), Dilceu
Sperafico (PP), Evandro Roman (PSD) e Fernando Francischini (SD), que
chegou com um discurso inflamado à votação. “Um delegado da Polícia
Federal vai pelo fim da facção lula-petista. Pelo fim da CUT e seus
marginais. A minha bandeira nunca será vermelha”, gritou.
Depois de Francischini, ainda disseram sim ao impeachment os
deputados Giacobo (PR), Hermes Parcianello (PMDB), João Arruda (PMDB),
Leandre (PV), Leopoldo Meyer (PSB), Luciano Ducci (PSB),Luiz Carlos
Hauly (PSDB), Luiz Nishimori (PR), Marcelo Belinati (PP), Nelson
Padovani (PSDB), Nelson Meurer (PP), Osmar Serraglio (PMDB), Paulo
Martins (PSDB), Ricardo Barros (PP), Rubens Bueno (PPS), Sandro Alex
(PPS), Sérgio Souza (PMDB), Takayama (PSC) e Toninho Wandscheer (PROS).
“Meu posicionamento foi baseado nos resultados apurados acerca da
conduta da gestão do nosso País. Demos prosseguimento ao processo para
que a verdade prevaleça e, assim, renasça a esperança do povo brasileiro
em uma nação mais transparente, justa e sem corrupção. Pelo Brasil que
queremos e pela democracia, que só sobrevive com a vontade da
maioria”, disse a deputada federal Leandre (PV-PR).
Contra
Apenas quatro deputados disseram não à abertura do processo de
impeachment. Aliel Machado (Rede), que causou polêmica ao discordar da
decisão do partido, justificou dizendo que não pode aceitar nem Dilma,
nem Temer, “muito menos o senhor Eduardo Cunha”. Por isso, ele pediu
novas eleições.
Com o mesmo posicionamento, votaram Enio Verri (PT), Assis do Couto (PDT) e Zeca Dirceu (PT).
O grupo contra a abertura do processo teve duas baixas em relação ao
placar divulgado há três dias pela Gazeta do Povo. Mudaram de posição e
votaram a favor a abertura Nelson Meurer (PP) e Toninho Wandscheer
(Pros).
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