Os líderes dos blocos partidários concluíram nesta sexta-feira as 
indicações dos 42 integrantes da comissão do impeachment do Senado. 
Entre os 21 titulares e 21 suplentes, conforme o Placar do Impeachment, 
publicado pelo Estadão, 70% deles já se declararam 
favoráveis ao impedimento da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, 29 se 
disseram favoráveis, sete contrários, cinco indecisos e um não quis 
responder.
Com a composição completa, o plenário do Senado se reunirá na 
segunda-feira, 25, para aprovar em votação a escolha dos indicados. Ato 
contínuo, pelo regimento, o senador mais velho do colegiado, o suplente 
José Maranhão (PMDB-PB), terá de convocar a primeira reunião da comissão
 para eleger o presidente e o vice.
O PMDB, maior bancada, indicou para a presidência o senador Raimundo 
Lira (PMDB-PB). O PSDB, que tem o segundo maior bloco partidário, 
apresentou o nome do tucano Antonio Anastasia (MG) para relatoria, mas o
 PT tem protestado contra a indicação dele, que considera parcial (já 
declarou voto a favor do impeachment), e ameaça recorrer à Justiça.
O bloco liderado pelo PT apresentou formalmente na manhã desta 
sexta-feira, 22, ao Senado o nome dos integrantes: os petistas Gleisi 
Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e José Pimentel (CE) e o pedetista 
Telmário Mota (RR), como titulares; como suplentes, o líder da bancada 
Humberto Costa (PT-PE) e Fátima Bezerra (PT-RN) e do PDT Acir Gurgacz 
(RO) - a quarta vaga na suplência foi cedida a João Capiberibe (PSB-AP),
 que é de outro bloco partidário.
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Também formalizou suas indicações o bloco formado pelo PSB, PPS, Rede
 e PCdoB. Foram indicados como titulares os socialistas Fernando Bezerra
 Coelho (PE) e Romário (RJ) e a comunista Vanessa Grazziotin (AM) e, 
como suplentes, Roberto Rocha (PSB-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e 
Cristovam Buarque (PPS-DF).
 
 
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