Segundo a Sesa, foram três óbitos na região de Londrina e
dois no Sudoeste; curva epidemiológica da doença começa a cair
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou ontem mais
cinco mortes provocadas pela dengue no Estado.
Além dos óbitos de duas mulheres de Londrina, o novo boletim
epidemiológico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti listou outros três
casos no Estado: em Assaí (Norte Pioneiro), Pérola D’Oeste e Francisco Beltrão
(Sudoeste).
Com a atualização do boletim, o Paraná chega a 55 mortes no
atual período epidemiológico, que começou em agosto do ano passado.
O número de casos confirmados chegou a 48.104, com 2.622 a
mais que na semana anterior. Apesar do crescimento dos casos, os especialistas
da Sesa identificaram que a curva epidêmica da doença começou a cair no Estado.
Pela primeira vez no atual período epidemiológico, nenhum
município entrou em epidemia no Estado, o que manteve a lista com 74 cidades
com 300 ou mais casos a casa 100 mil habitantes, taxa referência para níveis
epidêmicos.
"O número de municípios em epidemia se manteve estável
e as notificações também estão reduzindo gradualmente", informou o
coordenador da Sala de Situação da Dengue, Raul Bely.
Apesar da melhora no cenário, a Sesa adverte que os cuidados
com a prevenção não devem ser abandonados.
"Mesmo com o número de confirmações de novos casos
caindo, a mobilização não pode parar. Temos que combater a dengue o ano
inteiro, principalmente nas regiões endêmicas da doença", disse a
superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide Oliveira.
A superintendente pede que os moradores façam vistorias à
procura de recipientes que acumulam água pelo menos uma vez por semana.
"Os ovos do Aedes aegypti podem permanecer por mais de
um ano à espera de água para eclodir, por isso é importante eliminar
recipientes que podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue,
zika e chikungunya."
Fonte: Folha de Londrina 25/05
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