Ato ocorreu na assembleia da Organização Mundial da Saúde Animal.
Expectativa é ampliar volume de exportação da carne suína produzida.
Paraná foi reconhecido como Área Livre da Peste
suína clássica(Foto:Divulgação/Jonas Oliveira/AEN)
suína clássica(Foto:Divulgação/Jonas Oliveira/AEN)
O estado do Paraná
foi reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde Animal
(OIE) como Área Livre de Peste Suína Clássica. O ato ocorreu na reunião
anual da OIE, em Paris, na quinta-feira (26). Além do Paraná, outros 14
estados da federação e do Distrito Federal também obtiveram o
reconhecimento.
A expectativa do Governo do Paraná, que havia pleiteado o reconhecimento à OIE,
é de que o reconhecimento signifique a ampliação das exportações da
indústria. Atualmente, o volume de exportação é de 10% das carnes
produzidas no estado, o que o coloca como o terceiro maior produtor de
carne suína do país – em 2015 foram produzidas 676,3 mil toneladas.
A OIE pertence à Organização Mundial do Comércio (OMC)
e traça recomendações que servem de referência para os mercados
internacionais que lidam com comércio de animais e produtos de origem
animal.
De acordo com o governo, a peste suína clássica já estava erradicada no
Paraná desde 1994, quando o Ministério da Agricultura reconheceu a
Região Sul como área livre da doença. No entanto, a OIE decidiu adotar o
reconhecimento dividido por estados a partir de 2015.
Para obter o certificado o estado teve de adotar medidas como
biossegurança nas granjas, controle e monitoramento mais rígido no
trânsito de animais, e vigilância sanitária por meio de testes
laboratoriais.
O reconhecimento junto à OIE era uma das promessas de campanha do governador Beto Richa
(PSDB) para o segundo mandato. Além disso, o estado espera ser
reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação até maio de 2017.
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