Dirigir em ponto morto prejudica o sistema de freios
AEN
Alguns motoristas aproveitam as inclinações nas vias e as descidas de
serra para colocar a marcha de direção em ponto morto, a popular
“banguela”. O problema é que, assim, a eficiência dos freios fica
comprometida e as chances de o carro fazer uma parada brusca diminuem. O
alerta é do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) na campanha
31 Dias para Mudar o Trânsito, parte das ações do Maio Amarelo.
Segundo o técnico mecânico Rubens Antônio Teixeira, de Curitiba, quando faz a descida em ponto morto, o motorista abre mão do auxílio de freio motor e sobrecarrega o sistema de freios do veículo, podendo superaquecê-lo. Ele explica ainda que, com os veículos mais modernos, a prática não serve mais para economizar combustível.
“Nos carros mais antigos, equipados com carburador, até ajudava, mas nos dias atuais, com a injeção eletrônica, existe uma programação que corta o combustível quando percebe que o carro está em freio motor e o motorista com o pé fora do acelerador. Ou seja, não tem necessidade de andar no ponto morto, pode usar engrenado e com o freio motor acionado”, esclarece.
Outros hábitos também afetam a durabilidade do conjunto mecânico. Apoiar o pé no pedal da embreagem enquanto dirige, por exemplo, reduz a vida útil do disco de embreagem em até 50%; conduzir com o tanque de combustível na reserva pode gerar entupimento dos bicos injetores ou funcionamento irregular do carburador; e dirigir com a mão apoiada na alavanca de câmbio diminui a vida útil das engrenagens.
INFRAÇÃO - Além de ser um comportamento que afeta a segurança, dirigir com o veículo desligado ou desengrenado em declive é uma infração média, prevista no Artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A penalidade é multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de habilitação e possível retenção do veículo pela autoridade de fiscalização.
Segundo o técnico mecânico Rubens Antônio Teixeira, de Curitiba, quando faz a descida em ponto morto, o motorista abre mão do auxílio de freio motor e sobrecarrega o sistema de freios do veículo, podendo superaquecê-lo. Ele explica ainda que, com os veículos mais modernos, a prática não serve mais para economizar combustível.
“Nos carros mais antigos, equipados com carburador, até ajudava, mas nos dias atuais, com a injeção eletrônica, existe uma programação que corta o combustível quando percebe que o carro está em freio motor e o motorista com o pé fora do acelerador. Ou seja, não tem necessidade de andar no ponto morto, pode usar engrenado e com o freio motor acionado”, esclarece.
Outros hábitos também afetam a durabilidade do conjunto mecânico. Apoiar o pé no pedal da embreagem enquanto dirige, por exemplo, reduz a vida útil do disco de embreagem em até 50%; conduzir com o tanque de combustível na reserva pode gerar entupimento dos bicos injetores ou funcionamento irregular do carburador; e dirigir com a mão apoiada na alavanca de câmbio diminui a vida útil das engrenagens.
INFRAÇÃO - Além de ser um comportamento que afeta a segurança, dirigir com o veículo desligado ou desengrenado em declive é uma infração média, prevista no Artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A penalidade é multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de habilitação e possível retenção do veículo pela autoridade de fiscalização.
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