fabio camapana
Pois, pois, o presidente em exercício Michel Temer cedeu a pressões
de artistas, empresários, produtores, negociantes e afins e restabeleceu
o Ministério da Cultura, instrumento do mecenato estatal usado para
distribuição de verbas públicas, benesses, sinecuras e prebendas na
área. A ínfima, mas ruidosa minoria que constitui a rede de interesses
no setor venceu pela sua capacidade de usar a mídia para impor seu
discurso de louvação da cultura nacional, como se ela existisse porque
recebe benefícios do governo. À falta de muheres dispostas a assumir a
pasta, Temer vai manter Marcelo Calero, diplomata anunciado na quarta
como secretário nacional de Cultura.
O gesto de “conciliação” de Temer foi recebido pela oposição e
pelos agentes culturais como vitória e demonstração de fraqueza do
interino que apontaria para a possibilidade de fazê-lo recuar de outras
decisões. Na área econômica, especialmente.
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