Apresentado
em setembro de 2015, o abatedouro móvel para suínos funciona em um
container adaptado e instalado em um caminhão para auxiliar pequenos
suinocultores a realizar abates respeitando padrões de sanidade e
bem-estar animal. Desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves e pela empresa
Engmaq, de Peritiba-SC, a instalação ajuda a diminuir o custo da
atividade e permite que produções em pequena escala tenham legalização
fiscal e possam até ser vendidas para outros municípios ou estados. Na
chamada "área suja", o abatedouro móvel de suínos conta com equipamento
para insensibilização dos animais, mesa com calha de sangria, tanque de
escalda com termostato, depiladeira e área para toalete (raspagem final
dos pelos) e remoção do ouvido médio (para evitar contaminações na
carne). Já na "área limpa", de circulação restrita, há um local para
evisceração e corte da carcaça além de mesa para inspeção das vísceras.
Após o corte, as carcaças seguem para a câmara fria, estrutura que pode
ser móvel ou fixa. As áreas "suja" e "limpa" têm entradas exclusivas e,
em cada uma delas, há uma pia para higienização. Há também
esterilizadores de facas. O deslocamento da carcaça no seu interior para
a câmara fria é feito por uma nória (gancho móvel que corre em trilhos
no teto). Na configuração apresentada pela Embrapa e Engmaq, a
instalação tem uma capacidade de abate de 80 suínos com até 130 kg de
peso vivo em uma jornada diária de oito horas, contando com sete
operadores. Trabalhando em sua capacidade máxima, em uma única
estrutura, é possível realizar o abate de até 19 mil suínos por ano. O
abatedouro precisa ser tracionado por um caminhão tipo "cavalo
rebocador" para ser transportado entre os pontos de produção. Esses
locais devem ter uma estrutura de apoio para a operação, imprescindível
para o bom funcionamento da tecnologia e para o cumprimento integral das
leis e normas nacionais de licenciamento ambiental e sanitário.
Foto: CARDOSO, Lucas Scherer - informações da Embrapa Suínos e Aves |
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