Os alunos da rede estadual voltaram à rotina escolar nesta segunda-feira
(1º) em 60% das escolas estaduais para a reposição do calendário
escolar de 2015. Com a paralisação dos professores, apenas 40% das 2.100
escolas conseguiram terminar o ano letivo em dezembro. Para as escolas
que concluíram todas as atividades em 2015, as aulas iniciam apenas no
dia 29, quando começa o calendário unificado de 2016. Devido à
continuação das reposições, que começou no ano passado com aulas aos
sábados e com a sexta aula, o calendário escolar para 2016 foi elaborado
de acordo com as demandas de cada região, já que durante a greve
algumas escolas continuaram funcionando normal ou parcialmente. “O
calendário deste ano foi elaborado em conjunto com os Núcleos Regionais
de Educação para que as escolas tenham o tempo necessário para trabalhar
todos os conteúdos previstos e para que os alunos não tenham prejuízo
pedagógico”, lembrou a secretária de Estado da Educação, professora Ana
Seres. PLANEJAMENTO – Cada
escola elaborou o planejamento para a reposição, foram quase 50 somando
as duas paralisações. Em Curitiba, os professores do Instituto de
Educação Erasmo Pilotto, na região central da cidade, se reuniram logo
após o término da paralisação para elaborar a melhor maneira de
organizar a reposição. Para os estudantes do terceiro ano, que iriam
concluir o ensino médio, o colégio aderiu à sexta aula somadas às
atividades aos sábados. Tudo para garantir que os estudantes concluíssem
o ensino médio a tempo de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
e vestibulares. Para os cerca de 1 mil estudantes que tiveram que
continuar a reposição os professores elaboraram atividades dinâmicas
para facilitar a conclusão do calendário escolar. “O planejamento foi
pensado com uma didática mais dinâmica para que os alunos não se
sentissem cansados, uma vez que estamos iniciando as atividades
pedagógicas com conteúdos do ano passado”, explicou a professora de
trabalho pedagógico na educação infantil, Gilvana Ribeiro. Além do
calendário escolar, o Governo do Estado também tomou uma série de
medidas para que a reposição ocorra sem nenhum imprevisto. Foram
repassados R$ 18 milhões, por meio de cotas extras, para auxiliar os
municípios com os custos com o transporte escolar nesse período de
reposição. Todas as escolas que irão fazer as atividades adicionais
possuem merenda suficiente para servir todas as refeições durante o
período escolar. Os colégios também estão com o quadro de funcionário
completo. “Essas ações garantem a tranquilidade para que os professores
possam trabalhar e para que possamos começar o ano letivo de 2016 dentro
da normalidade”, frisou Ana Seres.
'' informações AEN Notícias ''
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