terça-feira, 22 de março de 2016

Santo Antônio da Platina tem 22 casos de dengue

por Gladys Santoro/Tribuna do Vale

A diretora do Departamento de Epidemiologia de Santo Antônio da Platina, Tânia Bardal (Antônio de Picolli)  
A diretora do Departamento de Epidemiologia de Santo Antônio da Platina, Tânia Bardal (Antônio de Picolli)
De janeiro até quinta-feira (17), o Departamento de Epidemiologia de Santo Antônio da Platina registrou 22 casos de dengue na cidade. O número é bem menor do que o mesmo período do ano passado, quando já havia mais de 100 casos confirmados.
Até hoje a cidade não registrou nenhum caso de Zika e de febre Chikungunya.
Para a diretora do Departamento, Tânia Bardal, a redução drástica de ocorrências de um ano para outro não se deve apenas ao trabalho de combate que vem sendo realizado pela Secretaria Municipal da Saúde em parceria com a 19ª Regional de Saúde. “Tenho certeza que esse resultado é também o reflexo da conscientização das pessoas. Elas estão mais preocupadas, porque surgiram novas doenças trazidas pelo Aedes Aegypti, como a Febre Chikungunya e o Zika Vírus, e estão fazendo o que recomendamos para o combate eficaz do mosquito”, comentou.
Tânia também atribui o fato a um conjunto de açõesque vêm sendo colocadas em prática desde o ano passado. “Temos agentes percorrendo a cidade todos os dias, visitando famílias, procurando focos, orientado os moradores. Isso sem falar nas palestras e também na utilização do Drone, que abriu a oportunidade de conseguirmos procurar focos em terrenos e propriedades particulares fechadas”, contou.
A enfermeira Josiane Teixeira e o funcionário Ricardo Cesar Borges são os responsáveis pelos voos direcionados do Drone. “Os agentes fazem a relação de locais de difícil acesso e de casas que permanecem sempre fechadas. Com esses dados, vamos até esses lugares com o aparelho. Com as imagens feitas pelo drone, podemos avaliar se é necessário procurar o proprietário e pedir para ele autorizar a nossa entrada. Quando não conseguimos saber quem é o dono do local, vamos até a prefeitura e lá levantamos em nome de quem está a propriedade. Com a informação nas mãos vamos atrás dele e pedimos para entrar em sua propriedade”, contou.
Para colocar o drone para voar, a Secretaria Municipal de Saúde depende da autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). “Antes era mais complicado. Cada vez que tínhamos que usar o drone, precisávamos pedir a autorização. Agora, a Anac já nos fornece um documento válido para 30 dias. Nesse período, podemos usar quantas vezes por necessário”, explicou Josiane.
Além do Drone, o Departamento de Epidemiologia mantém uma equipe especializada em palestras. “Temos uma equipe que faz palestras nas escolas e empresas da cidade. No começo, a iniciativa era nossa. Atualmente, muitos empresários estão nos procurando para agendar palestras para seus funcionários. Essas atitudes nos faz acreditar que os moradores estão muito mais conscientes”, comentou. “Com isso estamos vencendo o período mais crítico, que é o verão”, completou.  

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