O presidente em exercício Michel Temer está sendo pressionando
por aliados a abrir o que eles afirmam ser a "caixa-preta" da gestão
Dilma Rousseff. A medida seria uma forma de revidar aos insistentes
ataques da presidente afastada de que foi vítima de um golpe articulado
pelo PMDB e pela oposição.
Para esses aliados, com o anúncio feito na quinta-feira (12) de que vai percorrer o País e o mundo para "denunciar o golpe", Dilma desprezou até agora os acenos de Temer de que fará um governo sem retaliações às forças políticas derrotadas até agora no processo de impeachment da petista.
Para esses aliados, com o anúncio feito na quinta-feira (12) de que vai percorrer o País e o mundo para "denunciar o golpe", Dilma desprezou até agora os acenos de Temer de que fará um governo sem retaliações às forças políticas derrotadas até agora no processo de impeachment da petista.
Em análises reservadas, conselheiros, assessores e ministros de Temer avaliavam nesta sexta-feira (13) que a repercussão na opinião pública, especialmente na imprensa internacional, das declarações de Dilma ao deixar o cargo foram desfavoráveis para o novo governo e amplificaram o ambiente de incertezas quanto ao futuro das crises política e econômica do País.
Outro argumento importante do grupo que defende o revide é o de que Temer não pode ser culpado pelos erros administrativos de Dilma. Segundo eles, a situação encontrada no governo federal é de descalabro com as contas públicas.
Nesta sexta-feira, a equipe do presidente em exercício decidiu tornar públicos todos os cortes em programas sociais adotados pela presidente afastada Dilma Rousseff, "para que amanhã não se queira impingir ao governo que assumiu algumas questões de diminuição de programas sociais que já foram feitas desde o começo do ano", disse o ministro do Planejamento, Romero Jucá. Ele citou como exemplo o programa Minha Casa Minha Vida, cujas parcelas foram reajustadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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