Auber Silva - Redação Bonde
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina confirmou nesta segunda-feira (1º) que irá acompanhar e auxiliar nas investigações sobre a onda de assassinatos registrada em Londrina no último final de semana. Entre a noite de sexta (29) e a madrugada de sábado (30), 11 pessoas foram mortas a tiros em Londrina e região, incluindo um policial militar. Antes, entre terça (26) e quarta (27), sete homens foram mortos na cidade em circunstâncias semelhantes. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado. Na quinta (28), um homem morreu ao trocar tiros com a PM.
De acordo com o coordenador do Gaeco, promotor Jorge Barreto da Costa, a intenção é unir forças para apurar denúncias, informações e demais indícios que possam levar aos assassinos. "Assim que surgiram as primeiras notícias, sinalizamos à PM e aos demais órgãos de segurança pública que ajudaríamos no esclarecimento dos fatos para apontar motivos e autores", afirma.
Anderson Coelho/Grupo Folha
Foi realizada, nesta segunda, uma reunião entre Barreto e os
promotores Leila Schimiti e Ricardo Alves Domingues, este do Tribunal do
Júri, para acertar os detalhes do acompanhamento. "Domingues já
acompanharia os casos por se tratarem de crimes contra a vida, mas
faremos também um trabalho de controle externo das forças policiais e de
ponte de ligação entre as polícias e o Judiciário", explica.
Denúncias
O Centro de Direitos Humanos (CDH) de Londrina também divulgou, nesta segunda, que pretende receber denúncias e informações de familiares das vítimas. O coordenador do CDH, Carlos Enrique Santana, criticou o fato de as investigações estarem correndo em sigilo. Para ele, além de mais transparência, seria necessária a nomeação de um promotor específico para acompanhar os inquéritos e oferecer eventuais denúncias à Justiça.
Denúncias
O Centro de Direitos Humanos (CDH) de Londrina também divulgou, nesta segunda, que pretende receber denúncias e informações de familiares das vítimas. O coordenador do CDH, Carlos Enrique Santana, criticou o fato de as investigações estarem correndo em sigilo. Para ele, além de mais transparência, seria necessária a nomeação de um promotor específico para acompanhar os inquéritos e oferecer eventuais denúncias à Justiça.
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