Sistema aplica cobrança extra na conta de luz quando custo da energia sobe.
Bandeira verde está em vigor no país desde abril de 2016.
Do G1, em Brasília
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária permanecerá na cor verde em outubro, portanto sem cobrança extra para os consumidores.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária permanecerá na cor verde em outubro, portanto sem cobrança extra para os consumidores.
A bandeira tarifária vem se mantendo na cor verde desde abril.
O fim da cobrança foi possível depois da melhora da situação nos
reservatórios das principais hidrelétricas do país, localizadas no
Sudeste e Centro-Oeste, com as chuvas do último verão.
Outro fator que contribuiu para o fim da cobrança extra foi a queda da
demanda por energia no país, devido à crise econômica. Como o Brasil
precisou gerar menos energia, economizou mais água dos reservatórios das
hidrelétricas.
"Os principais fatores que contribuíram para a manutenção dessa cor da bandeira são: a evolução positiva do período úmido [chuvas] de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas; o aumento de energia disponível com redução de demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
"Os principais fatores que contribuíram para a manutenção dessa cor da bandeira são: a evolução positiva do período úmido [chuvas] de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas; o aumento de energia disponível com redução de demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
O sistema de bandeiras tarifárias começou a valer em janeiro de 2015.
Por meio de cores (vermelho, amarelo e verde), ele sinaliza, nas contas
de luz, quando o custo de produzir energia no país está mais alto. Esse
alerta serve para que a população adote medidas de economia de
eletricidade.
Além disso, quando o custo da energia está mais alto (indicado pelas
bandeiras vermelha e amarela), aplica-se uma cobrança extra nas contas
de luz, que varia de R$ 4,50 a R$ 1,50 para cada 100 kilowatts-hora
(kWh) de energia consumidos.
Os recursos arrecadados via bandeira tarifária servem para que as distribuidoras cubram custos da compra de energia mais cara. No ano passado, o custo de produzir eletricidade no país subiu por conta da falta de chuvas, que reduziu o armazenamento de água nas principais hidrelétricas e obrigou o país a acionar mais usinas termelétricas.
Os recursos arrecadados via bandeira tarifária servem para que as distribuidoras cubram custos da compra de energia mais cara. No ano passado, o custo de produzir eletricidade no país subiu por conta da falta de chuvas, que reduziu o armazenamento de água nas principais hidrelétricas e obrigou o país a acionar mais usinas termelétricas.
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