Rafael Machado - Redação Bonde
Proprietários de farmácias de Londrina reuniram-se durante a tarde desta sexta-feira (23) no sindicato da categoria, na Avenida Rio de Janeiro, região central da cidade, para discutir como a criminalidade tem amedrontado os comerciantes. Estratégias, como a contratação de vigilantes ou solicitação de apoio por parte da Polícia Militar, foram debatidas durante o encontro. Porém, segundo o presidente do órgão, Jefferson Proença Testa, "não é fácil encontrar uma solução".
O receio foi reforçado depois da apresentação de alguns números que envolvem as ocorrências policiais. De acordo com o Sindicato das Farmácias de Londrina, 400 assaltos foram registrados somente neste ano nos 210 estabelecimentos filiados. Em um simples cálculo, é fácil constatar que pelo menos um roubo acontece quase que diariamente no município. Levando em consideração o número de farmácias, também conclui-se que cada local foi assaltado pelo menos duas vezes em 2016.
Proença admitiu que o momento é turbulento, mas afirmou que vai buscar ajuda das forças policiais. "Vamos terminar a ata dessa reunião e depois enviar o resultado para as autoridades", comentou. Ainda de acordo com o presidente, não é difícil identificar o perfil dos criminosos. "São ladrões de pequeno porte, mas que oferecem perigo. Qualquer R$ 20 resolve a vida dele naquele instante, mas deixa um prejuízo psicológico enorme para o comerciante, funcionários e clientes", completou.
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