quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Trabalhadores do Paraná aderem a ato nacional

bem paraná

Movimentos sindicais se manifestam contra a possibilidade de perda de direitos

Trabalhadores fazem atos desde o primeiro semestre (foto: Franklin de Freitas)
Diversas categorias de trabalhadores de Curitiba e do Paraná se juntam, hoje, a um movimento nacional contra a possibilidade de perda de direitos trabalhistas. Desde cedo, atos estão marcados para a porta de grandes empresas instaladas na Capital e região. Professores e servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) também fazem um dia de paralisação. No final da tarde está marcado uma manifestação na Praça Santos Andrade.
Logo cedo, o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e Região realiza atos na entrada dos turnos de grandes empresas de Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária. “O objetivo do ato unificado é protestar contra as ameaças aos direitos trabalhistas sinalizadas pelo Governo Federal e pelo patronal que visam aumentar a jornada de trabalho, congelar salários e acabar com benefícios”, diz chamada do Sindicato.
O Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da UFPR (Sinditest) também participa da mobilização a partir das 8 horas. O Sindicato dos Professores da UFPR realzia mobilizações durante todo o dia.

Os bancários, em greve desde o dia 6 de setembro, engrossam a paralisação nacional, com atos nas principais cidades do Brasil. Em Curitiba e região, a Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR) e as demais centrais realizam mobilizações ao longo de todo o dia. Logo pela manhã, petroleiros e bancários seguem com as atividades relativas às suas campanhas salariais.
Às 18 horas, os trabalhadores se concentram na Praça Santos Andrade para dar início a um grande ato, que passará pela sede do Ministério Público do Trabalho e seguirá até a Boca Maldita. No dia 29 de setembro está marcado nova manifestação nacional por parte dos trabalhadores de diferentes áreas.
Governo — Ontem, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, reafirmou que não existe intenção de mexer em direitos adquiridos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como férias, 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e vales-transporte e refeição, nem com o repouso semanal remunerado. ”Nenhum direito do trabalhador sofre ameaça. Os direitos do trabalhador serão aprimorados.”

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