Auber Silva - Redação Bonde
Policiais civis de Londrina aderem, nesta quarta-feira (21), à paralisação nacional de 24 horas articulada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) contra projetos propostos pelo Governo Federal para congelar despesas públicas e reduzir gastos com servidores. Os agentes vão se reunir em frente à sede da 10ª Subdivisão Policial (SDP), na rua Sergipe, 52, no centro, às 12h30. A mobilização foi deflagrada, em todo o País, às 8h.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), Michel Franco, a expectativa é de adesão de 100% da categoria, sem comprometer atendimentos de emergência. "Todos os cidadãos que se dirigirem aos distritos e delegacias especializadas com demandas urgentes serão atendidos normalmente. As demais atividades é que não serão executadas nesta quarta", explica.
Reprodução
No topo da pauta dos policiais civis estão os controversos PL
257/2016 - cujo texto exige que os estados da federação reduzam seus
gastos com pessoal congelando salários, progressões e promoções, além de
dificultar a contratação de novos servidores - e a proposta de emenda à
Constituição (PEC) 241, que propõe limitar pelos próximos 20 anos o
aumento dos gastos públicos à inflação anual, ou seja, sem expansão real
de investimentos.
"Existe um discurso de que os servidores públicos brasileiros precisam perder supostos privilégios e benefícios. Isto não é real. A maior parte do funcionalismo ganha mal e trabalha em condições inadequadas. Existe, sim, uma elite que detém diversos privilégios e ganha muito bem, mas não é o caso da maior parte dos servidores. Se há necessidade de cortes, que eles comecem pelos próprios gastos excessivos dos governos e também por algumas funções que são remuneradas excessivamente, sobretudo no Judiciário. O sacrifício não pode partir do lado mais frágil", argumenta Franco. Tanto a PEC 241 quanto o PL 257/2016 estão em tramitação em Brasília.
Procurado pela reportagem, o delegado-chefe da 10ª SDP, Sebastião Ramos dos Santos Netos, informou que até o momento não houve qualquer problema ou alteração nos atendimentos de urgência em decorrência da paralisação nacional.
"Existe um discurso de que os servidores públicos brasileiros precisam perder supostos privilégios e benefícios. Isto não é real. A maior parte do funcionalismo ganha mal e trabalha em condições inadequadas. Existe, sim, uma elite que detém diversos privilégios e ganha muito bem, mas não é o caso da maior parte dos servidores. Se há necessidade de cortes, que eles comecem pelos próprios gastos excessivos dos governos e também por algumas funções que são remuneradas excessivamente, sobretudo no Judiciário. O sacrifício não pode partir do lado mais frágil", argumenta Franco. Tanto a PEC 241 quanto o PL 257/2016 estão em tramitação em Brasília.
Procurado pela reportagem, o delegado-chefe da 10ª SDP, Sebastião Ramos dos Santos Netos, informou que até o momento não houve qualquer problema ou alteração nos atendimentos de urgência em decorrência da paralisação nacional.
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