AEN
O número de acidentes de motociclistas cresce no Paraná. A cada
hora, são registrados, em média, três acidentes de trânsito envolvendo
motos no estado. Em 2015, segundo dados da Seguradora Líder, encarregada
pelo Seguro DPVAT, foram 497.009 indenizações pagas por mortes
envolvendo a categoria, ou seja, 76% das reparações. Nessa quarta-feira
(21), o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) alerta sobre os
cuidados que devem ser tomados pela classe no trânsito.
Os motociclistas são considerados o maior grupo de risco no trânsito. Segundo a Seguradora, a motocicleta é o veículo responsável pelo maior número de mortes entre jovens de 18 a 44 anos, sendo 51%. No período de janeiro a dezembro de 2015, 53% dos acidentes foram fatais e em 56% o motociclista teve sequelas permanentes.
“Trabalhamos com uma estimativa de que 500 motociclistas morrem por ano no trânsito no Paraná. E a imprudência, o excesso de velocidade, a falta de uso de equipamentos obrigatórios, como capacete, está ligada a esse índice. Todo cuidado é pouco, ainda mais quando o seu próprio corpo é a sua proteção”, diz o diretor-geral, Marcos Traad.
Conforme a Associação Brasileira de Prevenção dos Acidentes de Trânsito, o risco de morrer em um acidente sobre uma motocicleta é 20 vezes maior do que uma colisão com um automóvel. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver usando o capacete.
Para a funcionária pública Juliana Batistel, os danos foram irreparáveis, mesmo estando como passageira de um motociclista. “Após sermos atingidos por um carro em uma conversão proibida, a minha perna direita sofreu muitos danos. Fraturei o fêmur em três partes, e tive esmagamento na panturrilha. Depois de 10 dias do acidente, ainda internada, a minha perna foi amputada. Devido à gravidade dos ferimentos, adquiri uma infecção que estava se alastrando pelo corpo, e essa seria a única solução para eu não morrer”, relembra Juliana.
“Hoje, quase 6 anos depois, tenho dificuldades de locomoção mesmo utilizando prótese. Sofro com dores, e preciso fazer fisioterapia para o resto da minha vida, mas agradeço o fato de estar viva”, afirma.
Algumas atitudes podem marcar a vida: “Estava indo para o trabalho, seguindo por uma das avenidas mais movimentadas da cidade, o sinal abriu. Quando de repente um carro em alta velocidade passou o sinal vermelho, me atingindo em cheio. A colisão me rendeu várias fraturas no fêmur, na tíbia, na costela e um pulmão perfurado,” recorda o autônomo Paulo César Araújo Gomes.
“Meu sangue foi todo filtrado, para evitar paradas cardíacas, foram 10 dias de UTI, totalizando 36 dias de hospital, passando por várias cirurgias. Os médicos me deram 5% de chance de sobreviver. Tudo isso pelo fato de uma conduta errada, de alguém que não pensou na gravidade de suas atitudes”, diz Paulo.
No Paraná, a frota atual de motocicletas representa 15% do total da frota de veículos. E o número de habilitados para essa categoria é de 44% dos mais de 5 milhões de habilitados no estado. No país, a categoria é representada por 27% do total de habilitados.
DICAS - O principal cuidado que o motociclista deve ter é obedecer a legislação. Elas foram feitas com base na segurança no trânsito. Respeitar os limites de velocidades, a sinalização e a utilização de equipamentos obrigatórios evitam acidentes.
O uso adequado do capacete, os ajustes das tiras abaixo do queixo, a utilização da viseira são fundamentais para o motociclista. Cautelas com a manutenção da moto também são essenciais para a prevenção. É necessário verificar a calibração dos pneus, se estão em bom estado, luzes de freio, faróis em bom funcionamento, verificar freios e combustível.
CAMPANHA - Durante a Semana Nacional de Trânsito, que acontece entre os dias 18 e 25, o Detran apresenta a campanha “Perigosa Mente no Trânsito” que mescla o humor e crítica para alertar sobre comportamentos egoístas e imprudentes no trânsito, como a pressa, celular ao volante álcool e direção, além de alertas aos motociclistas e pedestres.
As peças estão disponíveis nas redes sociais da autarquia e no site www.detran.pr.gov.br
Os motociclistas são considerados o maior grupo de risco no trânsito. Segundo a Seguradora, a motocicleta é o veículo responsável pelo maior número de mortes entre jovens de 18 a 44 anos, sendo 51%. No período de janeiro a dezembro de 2015, 53% dos acidentes foram fatais e em 56% o motociclista teve sequelas permanentes.
“Trabalhamos com uma estimativa de que 500 motociclistas morrem por ano no trânsito no Paraná. E a imprudência, o excesso de velocidade, a falta de uso de equipamentos obrigatórios, como capacete, está ligada a esse índice. Todo cuidado é pouco, ainda mais quando o seu próprio corpo é a sua proteção”, diz o diretor-geral, Marcos Traad.
Conforme a Associação Brasileira de Prevenção dos Acidentes de Trânsito, o risco de morrer em um acidente sobre uma motocicleta é 20 vezes maior do que uma colisão com um automóvel. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver usando o capacete.
Para a funcionária pública Juliana Batistel, os danos foram irreparáveis, mesmo estando como passageira de um motociclista. “Após sermos atingidos por um carro em uma conversão proibida, a minha perna direita sofreu muitos danos. Fraturei o fêmur em três partes, e tive esmagamento na panturrilha. Depois de 10 dias do acidente, ainda internada, a minha perna foi amputada. Devido à gravidade dos ferimentos, adquiri uma infecção que estava se alastrando pelo corpo, e essa seria a única solução para eu não morrer”, relembra Juliana.
“Hoje, quase 6 anos depois, tenho dificuldades de locomoção mesmo utilizando prótese. Sofro com dores, e preciso fazer fisioterapia para o resto da minha vida, mas agradeço o fato de estar viva”, afirma.
Algumas atitudes podem marcar a vida: “Estava indo para o trabalho, seguindo por uma das avenidas mais movimentadas da cidade, o sinal abriu. Quando de repente um carro em alta velocidade passou o sinal vermelho, me atingindo em cheio. A colisão me rendeu várias fraturas no fêmur, na tíbia, na costela e um pulmão perfurado,” recorda o autônomo Paulo César Araújo Gomes.
“Meu sangue foi todo filtrado, para evitar paradas cardíacas, foram 10 dias de UTI, totalizando 36 dias de hospital, passando por várias cirurgias. Os médicos me deram 5% de chance de sobreviver. Tudo isso pelo fato de uma conduta errada, de alguém que não pensou na gravidade de suas atitudes”, diz Paulo.
No Paraná, a frota atual de motocicletas representa 15% do total da frota de veículos. E o número de habilitados para essa categoria é de 44% dos mais de 5 milhões de habilitados no estado. No país, a categoria é representada por 27% do total de habilitados.
DICAS - O principal cuidado que o motociclista deve ter é obedecer a legislação. Elas foram feitas com base na segurança no trânsito. Respeitar os limites de velocidades, a sinalização e a utilização de equipamentos obrigatórios evitam acidentes.
O uso adequado do capacete, os ajustes das tiras abaixo do queixo, a utilização da viseira são fundamentais para o motociclista. Cautelas com a manutenção da moto também são essenciais para a prevenção. É necessário verificar a calibração dos pneus, se estão em bom estado, luzes de freio, faróis em bom funcionamento, verificar freios e combustível.
CAMPANHA - Durante a Semana Nacional de Trânsito, que acontece entre os dias 18 e 25, o Detran apresenta a campanha “Perigosa Mente no Trânsito” que mescla o humor e crítica para alertar sobre comportamentos egoístas e imprudentes no trânsito, como a pressa, celular ao volante álcool e direção, além de alertas aos motociclistas e pedestres.
As peças estão disponíveis nas redes sociais da autarquia e no site www.detran.pr.gov.br
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