Mary Zaidan
Em meados de junho, Dilma Rousseff fez chegar à imprensa a decisão de
divulgar uma carta aos brasileiros, a exemplo do que fizera o ex Lula,
com sucesso, em 2002. Junho acabou sem a missiva. Veio julho, nada.
Agosto chegou e a tal carta, que pretendia ser o instrumento decisivo de
defesa da presidente afastada, se tornou símbolo da discórdia entre os
poucos aliados que ela ainda tem. Entre ela e o PT, entre ela e a
realidade.
A ideia inicial era que a carta fosse elaborada a partir das
aspirações de movimentos sociais e setores da esquerda, conforme
proclamavam auxiliares da presidente afastada. Imaginavam – ou fingiam
imaginar – que funcionaria como um ponto de mobilização, aglutinando
forças em torno de Dilma.
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