segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A cartada que Dilma não dará


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Mary Zaidan
Em meados de junho, Dilma Rousseff fez chegar à imprensa a decisão de divulgar uma carta aos brasileiros, a exemplo do que fizera o ex Lula, com sucesso, em 2002. Junho acabou sem a missiva. Veio julho, nada. Agosto chegou e a tal carta, que pretendia ser o instrumento decisivo de defesa da presidente afastada, se tornou símbolo da discórdia entre os poucos aliados que ela ainda tem. Entre ela e o PT, entre ela e a realidade.
A ideia inicial era que a carta fosse elaborada a partir das aspirações de movimentos sociais e setores da esquerda, conforme proclamavam auxiliares da presidente afastada. Imaginavam – ou fingiam imaginar – que funcionaria como um ponto de mobilização, aglutinando forças em torno de Dilma.
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